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quinta-feira, 17 de maio de 2012

Cametá quer reaver a vaga na série D

O Cametá protocolou, ontem, por volta das 16 horas, na Federação Paraense de Futebol (FPF), pedido para que o clube volte a ter direito de disputar a Série D do Brasileiro. Desta forma reassumindo a vaga que foi cedida pelo, agora, ex-presidente do clube, Orlando Peixoto Marques, ao Remo, em acordo firmado entre os clubes. Junto com o pedido de reinclusão do time no Nacional, o sucessor de Peixoto, Paulo Otávio Amorim, e o vice-prefeito de Cametá, Benedito Pompeu, deram entrada na entidade com o comunicado de renúncia do ex-presidente e de posse do novo mandatário do clube.
No documento em que tenta reaver a vaga no Brasileiro, a direção do Cametá alega que o ex-presidente Orlando Peixoto foi coagido pela diretoria do Remo a desistir da participação do time no Brasileiro. Os dirigentes do Mapará alegam, ainda, que "como campeão paraense, o Cametá é o legítimo representante do Estado na competição nacional". A documentação, segundo informou, por telefone, o vice-presidente da FPF, José Ângelo Miranda, somente hoje é que será analisada pelo departamento jurídico da entidade em conjunto com o presidente da federação, Antônio Carlos Nunes de Lima, que não deu expediente ontem.
Os dirigentes do Cametá deixaram a sede da FPF confiantes de que conseguirão reverter o quadro, mesmo com a CBF já tendo divulgado em seu site a tabela da Série D, com o Remo no lugar do campeão paraense. "O nosso advogado no Rio (de Janeiro, Osvaldo Sestário) nos assegurou que temos 99% de chances de disputar o campeonato", declarou Benedito Pompeu, que deve viajar hoje para a capital carioca em companhia do presidente Paulo Otávio Amorim.
Benedito Pompeu informou que, caso o Cametá tenha êxito em sua investida, o clube já conta com cinco empresas interessadas em patrocinar o time no Brasileiro. Ele ressaltou que o contrato com o Banpará, que rende R$ 15 mil mensais ao clube, só termina em janeiro de 2013 e que a parceria com a Prefeitura de Cametá será ampliada de R$ 80 para R$ 100 mil.  (Jornal Amazônia)

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