Denúncia pede cassação de Maurino Magalhães, prefeito de Marabá (PA)
Na manhã desta quarta-feira (12), depois de várias tentativas frustradas, mais um pedido de cassação do prefeito de Marabá Maurino Magalhães foi protocolado na Câmara Municipal. A Câmara já negou seguimento a diversos pedidos similares por conterem vícios formais, mas desta vez o pedido, aparentemente, preenche todos os requisitos exigidos para garantir sua tramitação.
A denúncia assinada por Francisco Pereira Neto (na foto acima) e articulada pelos sindicatos que representam os servidores municipais, discorre sobre diversas irregularidades cometidas por Maurino e seu vice, Nagilson Amoury. Entre outras coisas, o prefeito e o vice são acusados de apropriação indevida de parte dos salários dos funcionários do município. É que Maurino não vem repassando aos bancos e outras instituições de crédito os descontos efetuados nos contra-cheques dos barnabés. Assim, cresce a inadimplência entre os servidores e o sentimento de revolta ameaça contagiar a todos.
O pedido de cassação será devidamente analisado pela assessoria jurídica da Câmara que deve emitir parecer nos próximos dias. A manifestação dos advogados versará apenas sobre os aspectos formais do pedido. Estando tudo em ordem, a denúncia seguirá para apreciação pelo Plenário que optará pelo arquivamento ou pela apuração dos fatos descritos na Inicial.
A cassação de Maurino não deve alterar em nada a disputa pela prefeitura de Marabá. Muito distante dos líderes (João Salame e Tião Miranda), Maurino caminha para um final de mandato melancólico que é tanto mais desagradável de ver quando leva-se em consideração a enorme esperança que o cercava.
A história de um trabalhador da roça, evangélico, pouco alfabetizado e sem grandes articulações políticas que chega a ser prefeito de uma das maiores cidades do Pará, justamente no começo de um ciclo de desenvolvimento sem paralelo em sua história recente, poderia virar roteiro de cinema. Por conta da incapacidade gerencial e da condução política inadequada, o filme não parece caminhar para um final feliz.
Ruim para Maurino, pior para Marabá.
A cidade, considerada o Tigre da Amazônia, precisará reagir rapidamente para romper a estagnação dos últimos oito anos e se firmar como a principal locomotiva do futuro estado do Carajás.
Segue abaixo imagens da denúncia contra Maurino e Nagilson. Logo o blog publicará a íntegra do pedido de cassação.
11 comentários:
Mas esse Francisco Pereira Neto foi um dos que mais se beneficiou nesta gestão, uma vez que, para quem andava de bicicleta, agora anda de FIESTA....muito me admira!?
kkkkkkkk.....esse é um professor que está a mais de quatro anos sem trabalhar, só recebendo da prefeitura...e o abono que os professores recebem todo ano correspondente à R$8.000 ?! Ainda bem que na próxima gestão (que com ceteza será outra) isso vai acabar, aí vai ter como pagar os salários dos demais servidores em dia. Já pensou que todo ano cada professores da rede municipal recebe em média de abono R$ 8.000, 6.000 ?! E esse aí vem fazer denúcia! É só eles devolverem essa dinherama que vai ter como repassar!Ainda bem que a partir do ano que vem , o próximo gestor jamais vai dar essa quantia, se Deus quiser isso vai acabar!
"Ruim pra Maurino"...né não...pra ele foi bom!!! tá de bolso cheio!!!!
Ademir, se me permite, rebaterei os argumentos dos comentários "anônimos".
1º - De quando comprar Ford Fiesta significa grande coisa? Anônimo das 9:08, basta ir lá na Ford e apresentar um contracheque de R$1.000,00 e duvido se tu não sai com um novinho.
2º - O Ford Fiesta do Francisco, além de tudo, é usado. Portanto, fulmina mais ainda o teu comentário.
3º - Anônimo das 9:33, quando os professores receberam um abono de R$8.000,00 (segundo tuas contas), esse valor não foi retirado do salário do pessoal da saúde ou da administração. O recurso é do FUNDEB. Se tu não sabe o que é isso, então vai pesquisar um pouco mais e acessar o extrato no site do Banco do Brasil e tu entenderá de onde veio o dinheiro.
4º - Quanto a este recurso do FUNDEB, independente de ser o Maurino, o Tião, o Salame, o César ou o Manoel, o recurso entrará do mesmo jeito. E pela lei do FUNDEB terá que ser aplicado na educação, sendo 60% para remuneração de professores e 40% para demais visitas.
5º - Portanto, meus caros "anônimos", parem de se covardes e mostrem a cara. Coloquem seus nomes nos comentários e procure mais esclarecimentos para saber de onde vem os recursos e como estão sendo empregados.
6º - Quanto ao fato do Francisco estar afastado e recebendo, isto é direito constitucional, porque ele faz parte da diretoria de um sindicato. Aliás, aproveitando o ensejo, quer dizer que só os diretores do SINTEPP é que deveriam estar trabalhando normalmente. Se tu não sabe que ele pode gozar dessa prerrogativa, então vai estudar mais um pouco e saberá.
7º - Por último (e Ademir, me desculpe por falar isso aqui no teu Blog), se vocês estão se sentindo ofendidos porque não receceram abono de 4, 5 ou 6 mil, então faz o seguinte: passa no vestibular da UFPA, ou então de qualquer outra faculdade, faz um curso de licenciatura e passa no próximo concurso para professor. Aí sim, tu poderá fazer alguma coisa. Agora, se vocês ficam aí, sentados e se reclamando, com um mero segundo grau e querendo ganhar o mesmo que juiz ou professor, aí, francamente, é o fim da picada. Já pensou, se um técnico da justiça federal ganhasse o mesmo que um juiz federal?
8º - Estudem meus caros. Procurem se informar. Nós não recebemos abono retirando de ninguém. Só recebemos dos recursos que são destinados exclusivamente para isso. São recursos garantidos por lei, e ratificada como constitucional pelo STF.
Portanto, tendo em vista o princípio da legalidade (art.37, caput, da CF/1988), esse dinheiro é para a educação, e ponto final.
Ah, se vocês não sabem o que é princípio da legalidade, procurem pelo menos do Google.
Ah, e só mais uma coisa. O Francisco tem coragem suficiente para fazer isso. E essa atitude demonstra que ele não é puxa saco do Maurino. Agora, se vocês só reclamam e nada fazem, querem fazer o quê?
Duvido que se chamassem vocês para ir lá no lugar dele se teriam coragem. Vai ver nem na greve de agora estão, porque certamente tem medo de levar uma falta, ou então são, no mínimo, ocupande de cargo em comissão e não podem sequer se expressar.
O abono não vem da Prefeitura. É recurso do FUNDEB. E é direito do professor, desde que haja disponibilidade.
Amigos, esse Ulisses não é aquele que faz parte da Assessoria de Comunicação do atual gestor ? Se fôr, tá tudo entendido. Em 14.09.12, Marabá-PA.
a anônima das 9:33 está mal informada sobre o abono apesar de trabalhar com informação.
Pesquisa pelo menos no google pra poder falar alguma coisa. Abono é recurso do FUNDEB destindo única e exclusivamente para a educação.
Ulisses Silva Maia, é só largar esse filé chamado "abono" que muitas escolas serão construídas e muito poderá se investir na educação. Se mordeu pq é um dos que recebem né?!.....kkkkkkkk.....
não, não, eu não tenho medo de me expressar, eu tenho medo de ser morto!Não precisa se gabar não, eu também fiz a ufpa, mas realmente estou mordido porque não tive esses benefícios nesta gestão, não passei a mão, de maneira camuflada, nos bolsos dos servidores, apenas contribuir para que os sindicalistas comprassem carros com apenas "míseros" R$ 1000 e professores assistissem as greves em seus "calhambeques". Faça-me o favor! E ainda dizem que são formadores de opinião, que opinião?!Um bando de interesseiros que não têm compromisso com a educação, só pensam em seus bolsos, se aproveitam das greves, movimentos sociais para curtirem preguiça. Numa coisa vc está certo seu Ulisses, voces estão ganhando um bom salário pela porcaria de serviço que prestam à sociedade!
1º - Não sou o tal do Ulisses que faz parte de assessoria de ninguém. Sou professor, e todo dia tô na escola.
2º - Quais são os professores que andam em calhambeque? Pelo que sei, a maioria dos professores que tem comprado carro (e uma boa parte são professores do estado também) tem comprado carro novo. Agora se alguém optou por comprar carro usado, paciência. Cada um faz o que quer.
3º - 60% do FUNDEB é para remunerar professor. A verba é vinculada. Princípio da legalidade e pronto. Já pensou se dinheiro da educação começasse a ser usado para limpeza de rua. Seria o fim da picada.
4º - Se deixou de receber abono, talvez é porque não faz jus. certamente não é professor. Ora, se não é professor, quer receber abono da educação. Passa no concurso pra professor meu caro. Agora, talvez seja readaptado. Ora, se optou por ser readaptado, fazer o que. Procura rever sua readaptação e vai exercer uma função de magistério.
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