02/10/2012
Funcionários do Hospital municipal param de novo
Desde as 19 horas de ontem, segunda-feira (1º), servidores municipais que atuam no HMM (Hospital Municipal de Marabá) decidiram cruzar os braços em protesto pela falta de pagamento dos plantões e por melhores condições de trabalho. Com a paralisação, o HMM funciona apenas com urgência e emergência, os demais setores devem ser afetados com a greve.
O médico Daniel Cardoso, diretor do HMM explica que somente pacientes com cortes profundos, baleados ou acidentados serão atendidos. “O paciente que está com risco de morte tem de ser atendido imediatamente, mas as consultas não vão existir temporariamente”, explica o médico que acrescenta logo em seguida: “Até porque o Pronto Socorro não pode continuar funcionando da forma como está. E é também uma forma de pressionar para receber o salário de agosto, estamos em outubro e ainda não recebemos”.
Segundo Cardoso, a reivindicação é receber os plantões que estão atrasados: "Há funcionários que não têm mais dinheiro para pegar condução”, salienta, acrescentando. “Todo mundo tem seus compromissos, são credores ligando diariamente e ninguém tem mais desculpas para dar. Todos aqui estão no seu direito, porque trabalharam".
Demerval Bento da Silva, coordenador do Sintesp (Sindicato dos Trabalhadores em Saúde Pública), explica que na tarde de ontem (1º) houve reunião com servidores daquela casa de saúde para decidiram que medidas tomariam diante da penúria em que se encontram.
“Foi pedido um tempo anteriormente pela administração municipal. Este se esgotou hoje [ontem] ao meio-dia. Eles se comprometeram a se empenhar com a Secretaria de Saúde a fim de fazer o pagamento desses plantões, mas até agora a decisão da não chegou sobre o pagamento dessas despesas, como também de melhorias nas condições de trabalho dos companheiros”.
Demerval Bento declarou que as reivindicações não foram cumpridas. “Conversei agora há pouco com o Nilson Piedade [secretário municipal de Saúde. Ele estava em Belém, pediu que repassasse a todos que amanhã [hoje], de manhã, conversaria com o prefeito e com a secretária de Finanças, mas, mesmo assim, foi decidido que a greve seria deflagrada”.
A entrada no HMM não será feita mais pelo ambulatório e sim pelo setor que recebe os pacientes de urgência e emergência. “Embora nos pague, enquanto não resolver a questão das más condições de trabalho, não podemos atender à comunidade com qualidade”, lamenta ele afirmando que os funcionários trabalham com uma escala "apertada".
“Quem não é concursado não recebeu o salário de agosto e setembro. As cláusulas não se resumem a salariais, são também condições de trabalho”, relembra.
A paciente Raísa Souza da Silva estava no HMM e reclamava da falta de atendimento. “Cheguei 4 horas da tarde, fiz a ficha e até agora não me chamaram. Disseram que falta boa vontade dos médicos, que estão em greve também”, alfineta. (Reportagem: Josseli Carvalho/ Redação: Emilly Coelho)
O médico Daniel Cardoso, diretor do HMM explica que somente pacientes com cortes profundos, baleados ou acidentados serão atendidos. “O paciente que está com risco de morte tem de ser atendido imediatamente, mas as consultas não vão existir temporariamente”, explica o médico que acrescenta logo em seguida: “Até porque o Pronto Socorro não pode continuar funcionando da forma como está. E é também uma forma de pressionar para receber o salário de agosto, estamos em outubro e ainda não recebemos”.
Segundo Cardoso, a reivindicação é receber os plantões que estão atrasados: "Há funcionários que não têm mais dinheiro para pegar condução”, salienta, acrescentando. “Todo mundo tem seus compromissos, são credores ligando diariamente e ninguém tem mais desculpas para dar. Todos aqui estão no seu direito, porque trabalharam".
Demerval Bento da Silva, coordenador do Sintesp (Sindicato dos Trabalhadores em Saúde Pública), explica que na tarde de ontem (1º) houve reunião com servidores daquela casa de saúde para decidiram que medidas tomariam diante da penúria em que se encontram.
“Foi pedido um tempo anteriormente pela administração municipal. Este se esgotou hoje [ontem] ao meio-dia. Eles se comprometeram a se empenhar com a Secretaria de Saúde a fim de fazer o pagamento desses plantões, mas até agora a decisão da não chegou sobre o pagamento dessas despesas, como também de melhorias nas condições de trabalho dos companheiros”.
Demerval Bento declarou que as reivindicações não foram cumpridas. “Conversei agora há pouco com o Nilson Piedade [secretário municipal de Saúde. Ele estava em Belém, pediu que repassasse a todos que amanhã [hoje], de manhã, conversaria com o prefeito e com a secretária de Finanças, mas, mesmo assim, foi decidido que a greve seria deflagrada”.
A entrada no HMM não será feita mais pelo ambulatório e sim pelo setor que recebe os pacientes de urgência e emergência. “Embora nos pague, enquanto não resolver a questão das más condições de trabalho, não podemos atender à comunidade com qualidade”, lamenta ele afirmando que os funcionários trabalham com uma escala "apertada".
“Quem não é concursado não recebeu o salário de agosto e setembro. As cláusulas não se resumem a salariais, são também condições de trabalho”, relembra.
A paciente Raísa Souza da Silva estava no HMM e reclamava da falta de atendimento. “Cheguei 4 horas da tarde, fiz a ficha e até agora não me chamaram. Disseram que falta boa vontade dos médicos, que estão em greve também”, alfineta. (Reportagem: Josseli Carvalho/ Redação: Emilly Coelho)
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