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terça-feira, 5 de agosto de 2008

Ranço de casa grande

A Subseção da Ordem dos Advogados do Brasil em Marabá solicitou ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ), desde a semana passada, sindicância para apurar a situação das instalações do Fórum local, construído em 2004 e já submetido a duas reformas que consumiram cerca de R$ 3 milhões. Mesmo assim, a construção continua condenada. Presidente em exercício da entidade, Erivaldo Santis disse que o relatório encaminhado ao Conselho contém ainda pedido de correição sobre a falta de juízes e servidores, sabendo-se que só servidores cedidos pela prefeitura chegam a três dezenas. Para muitos advogados, a nota publicada no site do TJE com a assinatura de Linomar Bahia, tentando justificar o serviço porco e inacabado do Fórum, não poderia ser pior. Foi “arrogante”, “desnecessária”, “desrespeitosa” e “estúpida”. A mim, pareceu-me coisa típica de casa grande em relação às senzalas. Com a diferença de que, agora, nós, a negrada, se necessário vamos à capoeira... Em tempo: exatamente agora, às 18:15 dessa terça-feira, enquanto trabalhamos em nossos afazeres, chega a informação que o atual diretor do Fórum mandou retirar móveis e cadeiras cedidas à sala montada pela OAB Marabá, para atendimento emergencial dos advogados, desde a inauguração do prédio. Retaliação? Que pobreza!... Que arrogância!...

Um comentário:

Anônimo disse...

Que incompetência! de quem desconhece os princípios democráticos e é completamente despreparado para o exercício da justiça. Pode ter passado em uma prova, mas isto não lhe garente competência e preparo para a função, afinal a Teoria do Direito, matéria que deveria ser responsável pelo debate sobre Direito e Ética, é completamente esquecida nos cursos de direito.
ZéPedro