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sábado, 15 de janeiro de 2011

Deus seja louvado!



O Censo da Educação Superior 2009 traz, pela primeira vez, informações individualizadas dos alunos do ensino superior do país. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (13) pelo Ministerio da Educação. Até 2008, havia dados apenas sobre as matrículas.
Os novos dados mostram que o predomínio é de alunos do sexo feminino de 21 anos. A forma de ingresso mais comum é o vestibular aos 19 anos. A idade mais frequente para a conclusão ocorre aos 23 anos. A maioria estuda em escola privada e faz bacharelado. Nos cursos a distância, a maioria é do sexo feminino, tem 28 anos e faz licenciatura.
De acordo com o Censo 2009, as 2.314 instituições de ensino superior do país registraram 5,95 milhões de matrículas em 28.671 cursos de graduação, presenciais e a distância. No total, houve 6,9 milhões de inscrições para esses cursos e um total de 2,06 milhões de ingressos. Os concluintes foram 959 mil.
“A evolução dos números educação brasileira tem sido satisfatórios. Nós estamos formando quase 1 milhão de brasileiros ao ano na educação superior, o que é o dobro do que era em 2002. Tem havido uma evolução. E o mais importante disso é que a evolução está sendo feita com qualidade. Nós queremos que a expansão continue, mas continue parametrizada pelos indicadores de qualidade", disse o ministro Fernando Haddad.
Das 2.314 instituições de ensino superior no país, 710 usaram o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) como uma das formas de ingresso. Desse total, 541 adotaram o exame como forma de seleção para mais da metade dos ingressos.
Na graduação presencial, das instituições públicas, 36.294 estudantes entraram por programa de reserva de vagas, 69% por terem estudado em escola pública e 25% por identidadeétnica”. Os portadores de deficiência são apenas 0,34% do total, 20.019 estudantes.
De cada dez matriculados nas instituições privadas, três têm bolsa de estudo. Do total de bolsistas, 82,5% são de programas reembolsáveis, como o Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (Fies) e 17,5% não reembolsáveis, como o Programa Universidade para Todos (ProUni).


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