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segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Denúncia de sonegação agita Marabá

Dinheiro sonegado financiaria campanhas

“Esquema de sonegação apoiou campanhas” foi uma das principais reportagens do Diário do Pará, no domingo passado (27/02). Ela trata da “evasão de divisas e a sonegação fiscal sangram há pelo menos dez anos os cofres públicos do Estado do Pará, desviando para bolsos de particulares recursos que, se fossem recolhidos pelo governo estadual, serviriam para melhorar a vida de 7,5 milhões de habitantes na prestação de serviços essenciais como saúde, educação, saneamento, moradia e segurança pública”.
O Diário diz ter tido acesso parcial dossiê sobre as fraudes cometidas contra a receita estadual durante o governo de Ana Júlia Carepa e que, segundo estimativa, supera R$ 2 bilhões em sonegação de ICMS. Nesse dossiê, diz o jornal, “aparece o Grupo Leolar, que atua no sul e sudeste do Estado com mais 60 estabelecimentos. A matriz está localizada em Marabá, onde centraliza a maior parte das compras. É o maior varejista daquela região e um dos maiores do Pará, sem contar outras empresas do grupo, como a guseira Maragusa, Leolar Fotografias, Leolar Climatizadores e outras empresas. Em 2008, diz o documento, o grupo pressionou para que uma auditoria contra ele fosse cancelada. Naquele ano, a Sefa identificou forte evasão fiscal do grupo”.
O trecho mais importante da reportagem assinada pelo jornalista Carlos Mendes assinala que:
“A Diretoria de Fiscalização (DFI), tendo à frente o auditor Jorge Tachy, abriu auditoria especial tomando o cuidado de escalar auditores fiscais lotados em Belém. A auditoria era referente ao exercício de 2005. De acordo com o dossiê, o grupo recorreu aos seus contatos políticos para sair da enrascada. Entrou em cena o prefeito de Parauapebas, Darci Lermen (PT), e sua rede de influências na Sefa, em Belém.
A verdade é que a auditoria - sob o argumento de que não havia dinheiro para pagar as diárias de auditores que iriam se deslocar de Belém para Marabá- acabou sendo cancelada. Em troca, o Grupo Leolar contribuiu com recursos para a campanha de Lermen na eleição municipal de 2008.
TROCA
Conhecido na Sefa por seu modus operandi, o grupo costuma agir próximo de eleições para se ver livre de fiscalizações indesejadas, oferecendo recursos para campanha eleitoral. Em contrapartida, os políticos devem indicar auditores fiscais amigos que irão fechar os olhos para a sonegação da empresa. Enquanto os candidatos se dão bem, com generosas doações, os contribuintes continuam pagando a farra do compadrio. Em 2005, quando uma auditoria especial em profundidade- aquela em que se escolhe os auditores e o contribuinte-alvo, diferentemente da aleatória, que é por sorteio-, no período de 2001 a 2004 recuperou para o Estado em imposto sonegado pelo grupo menos de R$ 200 mil, o volume que não entrou nos cofres públicos era superior a R$ 2 milhões.
Antes disso, em 2003, um estudo feito pela Sefa apontava que as empresas do Grupo Leolar deveriam pertencer à circunscrição da Coordenação Especial de Grandes Contribuintes, em Belém (Ceeat/Gc), saindo do controle da coordenação de Marabá. O estudo era baseado tanto pelo volume de faturamento quanto pelo grande número de filiais do grupo.
Soube-se mais tarde, segundo o documento, que o grupo recorreu aos seus contatos políticos e conseguiu abortar a mudança de circunscrição, temendo ser fiscalizado por auditores de Belém e ainda ficar sob permanente monitoramento fiscal, o que levaria facilmente à lavratura de autos de infração de elevada quantia.
Parte dessa denúncia teria chegado ao conhecimento da então governadora Ana Júlia Carepa, o que explicaria decisão de Vando Vidal, publicada no Diário Oficial do Estado, de transferir as lojas da Leolar para a circunscrição de Belém. O dossiê informa que os proprietários do grupo ainda estariam tentando reverter a decisão, apelando para seus afilhados políticos.”
A reportagem diz ter procurado ouvir o o prefeito Darci Lermen, mas não foi possível.
SEM FUNDAMENTO
De seu lado, o empresário Leonildo Rocha, presidente do Grupo Leolar, afirmou ao Diário do Pará que as informações do dossiê “não possuem qualquer fundamento e atribuiu o documento à inspiração de algum empresário concorrente com o objetivo de prejudicar a imagem do seu grupo.
Em tempo: a versão de Leonildo Rocha, presente na edição impressa do jornal, não está no Diário do Pará na internet. Por outro lado, uma fonte local dá conta que todas as edições de domingo do jornal de Belém foram compradas e recolhidas das bancas de revista.
De qualquer forma, o assunto é o mais comentado em Marabá desde a circulação da notícia.

26 comentários:

Unknown disse...

Márcio Aquino

Demorô...

Anônimo disse...

todo mundo em marabá ja fala disso a anos.. foram saber disso agora? tem muito mais fumaça que se pensa!!!!!

Anônimo disse...

Cade o Jornal Diario do Pará de Domingo que não chegou a Marabá Ademir?
Isto tambem tem que ser denunciado e o responsavel pela representação do jornal deve perde-la.

Adir Castro disse...

Hoje cedo, na padaria, ouvi um comentário de uma pessoa que lá se encontrava tomando café. Ela comentava sobre a matéria e contava para seu acompanhante que toda a edição do Diário foi tirada de circulação em Marabá.

Será verdade que, em plena Era da internet, alguém se valha desse expediente?

Não quero acreditar que isso tenha ocorrido, e que a conversa não tenha passado de invenção.

Se o presidente da empresa sabe que nada disso tem fundamentação, nesse caso, a empresa deveria fazer um desafio ao Diário, já que o ônus da prova cabe a quem acusa.

Assim acaba-se por antecipação com essa guerra de informações que ocorrerá nesses próximo dias e todos saberão quem falta com a verdade.

Em comprovado sendo falsas as afirmações do jornal, tome-lhe processos nas costas. Só assim aprenderão a averiguar suas fontes antes de saírem por aí denunciando aos outros.


___________
Adir Castro

Anônimo disse...

Por isso que esses caras andam pendurados nos políticos.
Pegaram o Léo para cristo, tem muito mais casos que devem ser investigados na nossa cidade e região.
O PIB de marabá, com chamam os endinheirados da cidade, sonegam impostos que seriam aplicados na educação, saúde,asfalto,saneamento iluminação...
Bonito! depois ficam arrotando honestidade, defensor da cidade, do social.Só capa estão ficando cada vez mais ricos e se lixando para o povo.Como diria Justos Veríssimo " eu quero mais é que o povo morra".

Anônimo disse...

Essa nova não! E sabe em que vai dar? No que sempre deu mano, em nada. Quem é o dono do DIÁRI DO PARÁ? Há não sabem? Eu vos digo: É o Jader. E quem é ele ou qualquer um de seus paus mandados pra acusar alguem de fraude, sonegação, crime contra o erário? Não esqueça-se também, que ele foi um dos comandantes no governo Ana Júlia, e ela se queimou muito por isso, que o que ele declara como seus bens, não perfaz nem um quinto do ele realmente tem, tudo adquirido de forma desonesta. É o sujo falando do mal lavado, fala sério! CEBINHO.

Anônimo disse...

Todo mundo em Marabá sabe disso, menos os fiscais. Isso é apenas o começo, ainda tem mais. Vamos ver se agora a justiça faz o q tem q ser feito.

Qdo alguém começa a cair só uma mão pode segurar pra não cair de vez, e com certeza não é a mão do padre Ademir.

Anônimo disse...

Eu sei que não vai dar em nada! pois nos estamos no Brasil.
Mais pelo menos caiu a mascara de bom moço, defensor da cidade,que contribui com crescimento de marabá.
Na verdade oque nos estamos vendo, é um empresario que sonega imposto que poderia ser revestido em saúde, educação, saneamento para o povo que tem tão pouco.
O Brasil, precisa ser passado a limpo. Só quem paga imposto neste pais é o assalariado, servidor publico, pois já desconta na fonte.
Cadê os outros, não vamos ficar só no Léo, e levar também os fiscais da receita que se corrompem por carros,passagens para Europa,disney,terrenos e muito dindim.

Anônimo disse...

A partir dessa reportagem acredito na seriedade do Diário do Pará q teve a coragem de denunciar.

Jornalismo não é feito de conivência, mas de seriedade. Parabéns ao Diário do Pará e ao Ademir por ter a coragem de denunciar doa a quem doer.

demir, meu filho, acho q votarei em vc caso se eleja...eh eh eh

Anônimo disse...

Será q o incêndio que destruiu o escritório Central em Marabá fica agora dificil de provar toda esta sonegação fiscal?

Ademir Braz disse...

Entre os muitos comentários ao post há um que denuncia pessoa que trabalha na Sefa em Marabá e que "viaja todo ano para o exterior, mora em mansão "suntuosa para os padrões do seu salário" e outros que atuam ou que passaram por aqui e que também possuem "carrão do ano, apartamento na praia, mansões, jóias, e uma tremenda cara de pau".
O autor não deu nomes aos bois nem assinou seu comentário.
Assim, fica impossível publicar sua informação.



Por Anônimo em Denúncia de sonegação agita Marabá em 28/02/11

Anônimo disse...

Demir, que a coisa venha à público é muito bom. Porém, que o Grupo Leolar venha a sofrer punição financeira acho difícil. O que está em curso é aquela velha, porém eficiente, tática do "mostrar dificuldades para vender facilidades". Foi assim durante o governo petista e não será diferente com os tucanos emplumados de Belém. Em 01.03.11, Marabá-PA.

Ademir Braz disse...

A se dar crédito ao relatório (que tantos se esforçam em desautorizar) as falcatruas vêm desde o governo tucano, portanto, anterior à gestão de Ana Júlia, quando sequer foram investigadas.
Sonegação que atravessa serena e firme qualquer espécie de governo...

Anônimo disse...

Ademir,
o que o Barbalho, quer é dinheiro, todo mundo sabe disso.
João Costa

Anônimo disse...

Quem nunca ouviu de empregados da LEOLAR a seguinte frase ao solicitar a nota fiscal: "Volte outro dia, o bloco deveria ter chegado hoje, passe depois..." Eis a explicação do crescimento vertiginoso desse grupo. Ao sonegar impostos está furtando dos moradores de Marabá e região a direito a uma escola melhor, uma saúde melhor, saneamento e quem sabe um dia esgotamento sanitário. Léo devolva o dinheiro do povo! Queremos justiça nesse caso e em todos os outros casos semelhantes!
CEBÃO BOCUDO.

Matheus Fernando disse...

O jornal diariao do Pará não foi retirado de circulação,o que se especula é que tenham mandado comprar o maximo de jornais nas bancas,em minha casa o jornal chegou,como chegou na casa de todos assinantes!

Ademir Braz disse...

Matheus, eu disse que "todas as edições de domingo do jornal de Belém foram compradas e recolhidas das bancas de revista."
Felizmente, tive tempo de comprar um exemplar na banca, antes que chegasse a patrulha de choque do Leo.
Eu achei tudo curioso e hilário, porque o assunto está na internet e o jornal circula em vários municípios paraenses. Ou seja, recolher jornais aqui foi demonstração de babaquice e, talvez, admissão de que tem coisa errada aí.

Anônimo disse...

quem tem U tem medo

Anônimo disse...

quem deve treme

Anônimo disse...

onde há fumaça é porque o fogo já queimou faz um bom tempo

Anônimo disse...

o ônus da prova cabe a quem acusa. O acusado pode desmacarar o acusador se não houver nem um fundo de verdade na história ou estória, como queiram.

Anônimo disse...

nem sempre o silêncio significa culpabilidade. Em alguns casos, significa.

Anônimo disse...

Apenas lembrando, essa empresa é o orgulho, o espelho e a marca da prosperidade marabaense. 100% marabaense. Ops! Só 10%. 200 mil é a décima parte de 2 milhões de reais.
"Tamu bunitu na fotu."

Anônimo disse...

No Blog do bacana diz assim; Tiãozinho Miranda inauguras mais tantas empresa de comunicação em santarém. E que o cara ta virando o Homem das comunicações.
O Tiãozinho é o filho do Félix Miranda irmão de Tião Miranda.
Mas os comentários que rolam nas noitadas e que o crescimento econômico do rapaz não vem da família, pois não ganharam herança e nem na loteria.
Mais o jovem empreendedor enamorou a filha do maior empresario da região e que hoje esta na mídia como sonegador.
E dizem as boas línguas que o rapaz é testa de ferro do sogro nesse empreendimento do mundo das comunicações.
E ta explicado, casamento também é loteria.

Boneca Doida disse...

varios pontos da questão:
1. Na época da campanha para o Estado ouvir dizer que Ana julia pressionou o Leo sobre os valores para que ele apoiasse a sua campanha.
2. Jader quer o mesmo apoio e dindin ( pelo menos garantiu avenda de todos os jornais);
3. Vamos boicotar a Leolar, não comprar lá...( que soa até ridiculo já que poucos sabem e sequer aceitam a situação)

E outra tem uma empresária muito Chics que toda vez que compro lá e peço nota ou cupom, ela refere que se toda vez eles forem obrigados a isso vão fechar as postas de tanto imposto ( fecha uma e abre outra com a sonegação )

A cultura do tudo errado esta em marabá (Brasil) nada vale por aqui, nem direitos, nem deveres.

Anônimo disse...

E agora o homem sogro do Tiazinho Miranda"o rei das comunicações" na região vai querer concorrer com demetrius, Franco /Tião Miranda e Jader barbalho.
Pela historia que rola e que ele e o verdadeiro dono da grana.E que o jovem bom de papo é apenas testa d'ferro.