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quarta-feira, 23 de março de 2011

A política da destruição deliberada

Vereador pelo PPS, o ex-mototaxista Edivaldo  Santos tem se mostrado vigilante e corajoso na fiscalização do desgoverno que aí está. Seu blog, que precisa de atualizações mais freqüentes em razão das boas informações, mostra, de dentro para fora, ainda que parcialmente, o que vai no espaço obscuro e suspeito em que o conchavo e interesses políticos menores de seus colegas transformaram nossa Câmara Municipal.
Edivaldo Santos, por exemplo, denunciou há algum tempo o abandono de ambulâncias até no lixão em que Maurino Magalhães confere seus milhares de urubus.
Desta vez, Santos mete, com força, unhas de aço na ferida aberta que é esse desgoverno irresponsável e levanta a tese (já consolidada na opinião pública) que Maurino sucateou a merenda escolar para privatizá-la em seguida, pagando quase R$ 80 milhões, a preço atual, por um serviço sem qualidade; tentou o mesmo com a coleta do lixo (que não deu certo, mas ele não desiste de insistir), e agora tem por bola da vez a saúde pública. Veja aí embaixo o que ele diz em "De mãos dadas com o povo":

Caos da Saúde pode ter sido proposital e pode
levar à terceirização do Hospital municipal 
de Marabá
Em meio a um debate envolvendo a problemática que se encontra o atual quadro do sistema de saúde em Marabá, em que os postos de saúde, HMI e HMM, estão praticamente sem os medicamentos e insumos suficiente para o funcionamento adequado ao atendimento dos pacientes que precisam da rede municipal, levou o vereador Edivaldo Santos (PPS), a fazer serias acusações ao Poder Executivo.
O parlamentar disse acreditar que toda essa celeuma envolvendo o sistema de saúde em Marabá pode ter sido intencional. “Eu acredito que tudo que está acontecendo referente ao problema da saúde, não passa de interesse de um grupo que quer forçar um colapso no sistema, criar uma situação de emergência e estado de calamidade pública, para que se possa comprar remédios e insumos sem a licitação, no intuito de beneficiar aliados políticos do governo ou até mesmo forçar uma terceirização, como quando o prefeito tentou fazer com limpeza no inicio do seu governo” relembrou Edivaldo.
Coincidência ou não, certo é que durante reunião realizada no auditório do Ministério Público Estadual, o prefeito municipal, Maurino Magalhães de Lima, revelou que contratou uma empresa de consultoria técnica para avaliar, entre outras coisas, a viabilidade de contratar a Oscip (Organização da Sociedade Civil de Interesse Público) para administrar o Hospital Municipal de Marabá (HMM), como acontece atualmente com o Hospital Regional, modelo em gestão hospitalar no Estado.
A reunião foi agendada pelo Ministério Público para mostrar ao gestor e sua equipe o resultado da inspeção realizada nos hospitais municipais e centros de saúde nos dois últimos dias e abrir discussão para resolver os problemas emergenciais do setor de saúde do município.
O prefeito reconheceu que a situação do HMM chegou a um nível crítico, mas avalia que é fruto de má administração há vários anos. Ele disse que o custo de operacionalização do HMM, atualmente, é de cerca de R$ 1.610.000,00 por mês, e adiantou que o único empecilho para não realizar a terceirização será a viabilidade econômica. “Estamos dispostos até a pagar um pouquinho a mais, desde que a qualidade dos serviços oferecidos à população melhore radicalmente”, ressaltou.
Ao repassar a administração do HMM para a iniciativa privada, a Prefeitura terá a função apenas de transferir recursos e cobrar atendimento de qualidade, ficando com a chamada “administração indireta” daquela casa de saúde. “Isso poderá acontecer apenas com o Hospital Municipal, mas o HMI vai continuar sob a gestão da administração direta”.
Vale lembrar que a terceirização da merenda escolar que foi terceirizada em Marabá, até hoje tem sido alvo de criticas, tanto pelos alunos quanto para as pessoas que defendem a educação no município, que teve um aumento de R$ 600,00 (seiscentos mil reais) para R$ 1.600.000,00 (um milhão e seiscentos mil reais), sendo que a qualidade da merenda piorou consideravelmente.  
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2 comentários:

Anônimo disse...

São acusações graves, muito graves, que precisam urgentemente de uma apuração por parte do lesgislativo do município, que tem a obrigação legal de fiscalização das ações do executivo. Agora, caso nenhuma providencia for tomada, cabe até uma ação popular e a imediata interveniencia do Ministério Publico. O vereador que faz as acusações tem agora o dever moral de tocar pra frente essas apurações. Pobre Marabá!!!

Anônimo disse...

Muito generoso da parte dele em dizer: ''Podemos pagar até um pouquinho mais'', contando é lógico que quando os cheques administrativos compensarem, boa parte dessa dinheirama retorne em espécie para o bolso dele ou seja depositado em contas de laranjas dele e da gangue impura comandada por ele. DENÚNCIA: O pessoal das ambulâncias do SAMU está sendo orientado a dificultar ao máximo as remoções nas emergências às quais são solicitados. Essa semana um aluno da Escola Judith Gomes Leitão passou muito mal por várias horas, o serviço foi solicitado, depois de muito tempo, quando a ambulância chegou a escola, a paramédica, enfermeira ou sei lá o que fez de tudo pra não levar o garoto, até foi grossa com o mesmo insinuando que era moleza do mesmo. Se ela fez isso na frente de vários funcionários da escola, imagine-se o que não é capaz de fazer com um paciente sozinho e desvalido! E o pior, essa onda pega. Maioria dos funcionários do HMM, inclusive médicos, não veem os pacientes como seres humanos, seus semelhantes; veem-nos como mendigos, inimigos despresíveis, ou na melhor das hipóteses, apenas mais um número, porém, descartável e, normalmente só os tratam no coice. Isso além de ser desumano é uma vergonha deprimente que as autoridades fingem não ver. Onde estão os MP's? Os direitos Humanos? Sinceramente...é inimaginável o pior. Eu não acredito em justiça. CEBINHO.