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quinta-feira, 24 de março de 2011

Saiba como decisão do STF sobre ficha limpa pode alterar Congresso


Do G1, em Brasília

Confira o que pode mudar na composição do Senado e na Câmara.
Quem reivindica vaga
O que aconteceu
Razão pela qual foi barrado
Quem perderia vaga

NO SENADO
 
O ex-governador da Paraíba Cássio Cunha Lima
Cássio Cunha Lima (PSDB-PB), ex-governador
Foi o mais votado para o Senado pela Paraíba com mais de 1 milhão de votos. O primeiro eleito mais votado obteve cerca de 870 mil votos.
Perdeu o mandato de governador após ser condenado por abuso de poder econômico.
Wilson Santiago (PMDB), que foi o terceiro mais votado e acabou beneficiado pela inelegibilidade de Cunha Lima.

jader barbalho
Jader Barbalho (PMDB-PA), ex-deputado federal
Recebeu 1,77 milhão de votos e entraria na segunda vaga para o Senado pelo Pará.
Renunciou em 2001 para evitar possível cassação (estaria inelegível até 2011).
Marinor Brito (PSOL), que foi a quarta mais votada do estado e acabou beneficiada pela inelegibilidade dos segundo e terceiro colocados, Jader Barbalho e Paulo Rocha respectivamente.

Paulo Rocha (Foto: Divulgação)

Paulo Rocha (PT-PA), ex-deputado federal
Foi o terceiro mais votado para o Senado pelo Pará e pode entrar na segunda vaga, caso seja confirmada a inelegibilidade de Jader Barbalho.
Renunciou ao mandato de deputado federal em outubro de 2005 após ser citado por envolvimento no escândalo do mensalão.
Marinor Brito (PSOL), que foi a quarta mais votada do estado e acabou beneficiada pela inelegibilidade dos segundo e terceiro colocados, Jader Barbalho e Paulo Rocha respectivamente.
 
Ex-senador João Capiberibe (Foto: AE)

João Capiberibe (PSB-AP), ex-senador
Obteve mais de 128 mil votos e entraria na segunda vaga pelo Amapá no Senado.
Foi condenado em processo de compra de votos em 2002.
GIlvam Borges (PMDB) obteve 121 mil votos e foi o terceiro mais votado, mas acabou beneficiado pela inelegibilidade de Capiberibe.
 
NA CÂMARA
 
Janete Capiberibe
Janete Capiberibe (PSB-AP), ex-deputada federal
Recebeu mais de 27 mil votos e foi a candidata a deputado federal mais votada do Amapá. O diplomado com mais votos recebeu 21 mil votos. A
Foi condenada em processo de compra de votos em 2002.
Como a eleição é proporcional, ou seja, vale a quantidade de votos da coligação para saber o número de cadeiras, será necessária recontagem dos votos pelo TRE-AP.

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