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sexta-feira, 18 de março de 2011

Senado aprova voto obrigatório e fim da reeleição

A continuidade do voto obrigatório e o fim da reeleição foram aprovados ontem (17) pela Comissão de Reforma Política do Senado. Pela proposta, o mandato do chefe de Executivo passaria para cinco anos. O texto preserva o direito dos atuais governadores, prefeitos e da presidenta Dilma Rousseff de se reelegerem.
O senador Aécio Neves (PSDB-MG) votou a favor da manutenção do voto obrigatório. “É uma posição amplamente majoritária [o mandato de cinco anos sem reeleição para o Poder Executivo], compartilhada por líderes do PT com algumas figuras do PSDB, como eu, por exemplo. Eu inclusive defendo que o mandato máximo de cinco anos seja estendido ao Poder Legislativo”, afirmou Neves.
O texto desagrada ao senador Demóstenes Torres (DEM-GO) que considera que o mandato na Casa não deve coincidir com o dos deputados e nem deve ser encurtado. “Se for para haver uma coincidência de mandatos de cinco anos é melhor fechar o Senado. Não é possível manter duas casas com funções semelhantes”.
Os pontos divergentes mais divergentes na comissão devem surgir na próxima semana, quando serão analisadas propostas sobre o modelo eleitoral brasileiro. “O centro das divergências nós vamos iniciar agora, que é exatamente o debate sobre voto proporcional, voto majoritário, financiamento público de campanha, extensão da fidelidade partidária”, afirmou o líder do PT, senador Humberto Costa (PE). (Agência Brasil)
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a patifaria reeleitoreira para Câmara de Vereadores,  Câmara Federal e Senado vai continuar risonha e franca. E corrupta.

Um comentário:

Adir Castro disse...

No passado gastaram uma fortuna com a compra de votos para aprovar a reeleição, era conveniente. Agora querem gastar outra para desfazê-la. Se conseguirem, daqui alguns anos, conforme as conveniências se apresentem, gastarão mais outra fortuna para refazê-la. E como são democráticos, optaram pela manutenção do voto obrigatório para garantir a estabilidade política no país.

A ordem, em todas as instâncias dos poderes constituídos desse país, é a de gastar a vontade o nosso dinheiro.

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Adir Castro