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domingo, 11 de setembro de 2011

E por falar em saudade...

       

Mensagem
                                                            Ademir Braz 
Quem recorda assim suavemente
de um tempo que resiste à idade
deve ter na alma uma saudade
do momento, da praia ao sol poente...

Eu quisera, de mim, outros instantes,
outra vida mais clara certamente
contigo recordar como era antes
tudo aquilo que vivemos docemente.
             

6 comentários:

Anônimo disse...

Ademir, parece que voce está apaixonado, quem será a mulher a quem voce dedica essas flores e essa poesia tao bonita?Eu também quero...
E por falar em saudade, onde anda voce amigo?

Ademir Braz disse...

Entre mundos nunca dantes navegados. E você? por que o anonimato? Amigos não se escondem...

Anônimo disse...

Existem lugares que nao podemos nos expor, é melhor assim.Voce como sempre, navegando em mundos nunca habitados.Es um alienígena?Olha, sou sua amiga sim, um dia quando te encontrar falo quem sou, só pra voce.Tá bom?

Ademir Braz disse...

Anote: ademirbraz@hotmail.com
É pessoal.

Maria Flor da Terra disse...

Querido amigo, quem te conhece sabe que vc é apaixonante.
Belas flores e lindos versos, quando eu for gente grande quero escrever assim.(Brincadeirinha...

E por falar em saudade!Vc bem que podia me aparecer.

Bjão

Plinio Pinheiro Neto disse...

Caro amigo e colega.

Existem dias em que a alma nos é revirada pelo avêsso e a saudade aflora de forma incontrolável.Pinagé nos fala das catedrais imensas de sua alma, repositórios de abissais saudades e Ciro Vieira da Cunha assim a traz, de belissima aparencia, em um soneto sempre belo e jamais fora de moda:

SAUDADE [Ciro Vieira da Cunha]

Saudade! o teu olhar longo e macio
Derramando doçura em meu olhar...
Um bocado de sol sentindo frio,
Uma estrela vestida de luar...

Saudade! pobre beijo fugidio
Que tanto quis e não cheguei a dar...
A mansidão inédita de um rio
Na volúpia satânica do mar...

Saudade! o nosso amor... o teu afago...
O meu carinho... o teu olhar tão lindo...
Um pedaço de céu dentro de um lago...

Saudade! um lenço branco me acenando...
Uma vontade de chorar sorrindo,
Uma vontade de sorrir chorando...

Carissimo amigo e colega Ademir.Isso é amor e desse amor se morre.Isso é amor e desse amor se vive!
Adelmar Tavares o Pincipe dos Trovadores Brasileiro encerra o assunto desta forma:

"Para matar as saudades,
fui ver-te em ânsias correndo,
e eu que fui matar saudades,
vim de saudades morrendo."