Pages

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Promotora quer prisão da presidente do Sintepp


Professores optaram pela continuidade da greve
A promotora de Direitos Constitucionais do Estado, Graça Cunha, entregou ao delegado geral do Estado, Nilton Athaíde, na noite de ontem (7), um documento solicitando abertura de inquérito policial contra a presidente do Sintepp, Conceição Holanda, por desobediência à ordem judicial.
O delegado geral recebeu a solicitação e deve encaminhar o pedido para a Divisão de Investigações e Operações Especiais da Polícia Civil (DIOE), ainda na manhã de hoje, para providências. Quem deve conduzir o caso é o delegado e diretor da DIOE, Neyvaldo da Silva.
Procurada pela reportagem do DOL, Conceição Holanda, presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Publica do Pará (Sintepp), diz não estar surpresa com o posicionamento da promotora. “Nas mesas de conciliação, ela sempre se colocou contra a nossa categoria. Isso prova que o Ministério Público não está tentando resguardar o direito do aluno em busca de melhores condições nas escolas, menos violência e melhores salários aos professores; o Ministério Público está apenas resguardando o interesse do Estado”.
Conceição Holanda ressaltou ainda que, assim que tudo for decidido em relação a greve, o Sintepp oficializará uma denúncia contra a promotora Graça Cunha. “Greve não é crime; o maior pecado é o Estado não pagar o piso nacional aos professores”, diz a presidente do Sindicato. “Nossa assessoria jurídica vai pedir habeas corpus preventivo e cuidar para que esse caso seja solucionado. A greve vai continuar”.
O Sintepp solicitou audiência, para amanhã (9), com o secretário de Estado de Educação, Nilton Pinto, e a secretária de Estado de Administração, Alice Viana. Os professores também programam um ato público para acontecer às 8h30 desta quarta-feira, em frente á Secretaria de Educação. (DOL)

4 comentários:

Maricotinha disse...

Ademir,

O atual secretário de educação chama-se Claudio Ribeiro; Nilson (e não Nilton) Pinto é o secretário de Promoção Social. E a greve continua.

Goreth Valério da Costa disse...

O governador pode desobedecer uma decisão do STF e ficar impune.

Anônimo disse...

Greve realmente não é crime, crime é desobedecer uma decisão judicial. Por isso os "alunos" da USP se acham no direito de fazer anarquia. Ninguém respeita mais decisão judicial.

Anônimo disse...

De um modo elegante eu diria que o juiz foi parcial e desacatou todos os ministros do STF. Também diria que a jurisprudência nunca foi contra o Estado , ninguém esperava uma condenação contra o Estado em um tribunal do Estado.
De um outro modo eu digo só houve greve porque esta categoria perdeu a fé nos tribunais. Desde 2009 que só toma paulada, acreditar no que ainda?