(A meu filho Giordano Bruno)
Ademir Braz
fazia um presépio na sala
(Basílio[1] era um deles;
os três reis negros de gênio ,
O povo todo amava
O presépio de Carmina!...
(que a gente só conhecia
eram também dos vizinhos ,
eram meus e de quem mais .
Às vezes , tinha a luz ,
Se do presépio não sei,
Sei que o Menino ficava
E que beleza , meu Deus ,
Na conchinha de capim !
“Quando eu crescer ,
terei assim um pretinho
no quintal de nhá Carmina
e falar muito bonito
Pedro, Basílio, Cursino
foram-se todos no tempo ,
os magos e seu encanto .
Pretinhos, eu já os tive,
e cresce a prole vizinha ,
e quando fizer-se o tempo
(e o tempo está se fazendo)
rebentaremos porteiras
dos bois , burricos reais ,
E cercas são servirão.
E a começar desse dia
Será Natal todo dia
será Natal cada ceia
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Um comentário:
Adémir, obrigado pela belissima mensagem. Tenha um Feiz Natal, e que, o Menino Jesus, que acabou de nascer, te proteja, e lhe abençoe junto a seus familiares.Um forte abraço!
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