O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) avaliou os efeitos da criação dos estados de Carajás e Tapajós, a partir do estado do Pará. Os impactos da divisão do estado em três unidades federativas foram analisados sobre a perspectiva socioeconômica, política e de finanças publicas. Os resultados dessa avaliação estão reunidos no Comunicado do Ipea n° 125 – Divisões Estaduais: Aspectos Relevantes de Pesquisa e a Experiência do Plebiscito no Pará.
O estudo será divulgado nesta terça-feira, dia 20, às 14h30, no auditório da sede do Ipea, em Brasília (SBS, Qd 1, Bl. J, Ed.BNDES). A coletiva pública terá transmissão ao vivo pelo portal do Instituto (www.ipea.gov.br). Apresentarão o Comunicado o diretor de Estudos e Políticas Regionais, Urbanas e Ambientais (Dirur), Francisco de Assis Costa, e os técnicos de Planejamento e Pesquisa Rogério Boueri e Paulo de Tarso.
Nos aspectos socioeconômicos analisados com a divisão do Pará, é feita uma simulação da população, área, densidade demográfica e o PIB de cada novo estado. Sob a análise política, o estudo traz elementos que podem estar impulsionando o movimento separatista, aponta possíveis tensões dentro dos interesses dos atores presentes, bem como identifica consequências de uma possível divisão do Estado do Pará no que se refere à representação das novas unidades.
Com base nos dados do Censo de 2010, foi realizada uma estimativa do número de deputados federais após a criação dos Estados de Carajás e Tapajós. O Comunicado também apresenta o montante de gastos anuais necessários para a condução das máquinas estaduais destes governos a serem criados e a viabilidade econômica dos novos estados, apontando estimativas da receita, despesa e déficit. Ao final, o estudo enumera outros aspectos possíveis de análise que complementem as avaliações realizadas.
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