No Diário do Pará, a pesquisa Ibope mantém Salama na frente

Ibope: João Salame (PPS) continua líder

Quarta-Feira, 03/10/2012, 02:35:56 - Atualizado em 03/10/2012, 08:14:57

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Levantamento feito pelo Ibope no município de Marabá aponta que o deputado estadual João Salame (PPS) lidera a corrida pela prefeitura do município com 46% de preferência do eleitorado. O segundo colocado é o também deputado Tião Miranda (PTB), que aparece com 34%. O atual prefeito do município, Maurino Magalhães (PR), tem 8%. César do Comércio (PRP) e Manoel Rodrigues (PSOL) têm apenas 1%.

Os eleitores que disseram votar em branco ou nulo somam 4% e os que disseram ainda não saber são 6%. Esses dados são da pesquisa estimulada. Foram ouvidos 406 eleitores entre os dias 28 e 30 de setembro. A margem de erro é de cinco pontos percentuais para mais ou para menos. A pesquisa Ibope em Marabá está registrada no Tribunal Regional Eleitoral do Pará, sob protocolo PA - 00240/2012.

Na pesquisa espontânea, sem que os nomes dos candidatos sejam apresentados aos entrevistados, Salame tem 43%. Tião aparece com 31% e Maurino, com 6%. César do Comércio tem 1% e Manoel Rodrigues não foi citado. Nesse caso, os brancos e nulos chegaram a 5% e os eleitores que disseram ainda não saber somaram 14%.

No estudo divulgado ontem, o Ibope avaliou também a participação dos candidatos no total de votos válidos (descontando brancos e nulos). Nesse caso, Salame teria 51%; Tião 38% e Maurino 8%. César do Comércio tem 2% e Manoel Rodrigues, 1%.

O atual prefeito de Marabá que concorre à reeleição lidera a pesquisa no quesito rejeição. Dos entrevistados, 67% disseram que não votariam nele de jeito nenhum. Tião Miranda, que também já foi prefeito da cidade, tem a segunda maior taxa, mas com percentual bem abaixo de Maurino. Os que disseram não votar nele de jeito nenhum somaram 16%. César do Comércio é rejeitado por 14% dos eleitores e Manoel Rodrigues, por 12%. João Salame tem a menor rejeição, apenas 7%. Os eleitores que disseram votar em qualquer um dos candidatos somaram 1%. Outros 8% não responderam.

O Ibope mediu também o favoritismo dos candidatos. Salame lidera com 46% dos eleitores dizendo acreditar que ele será o eleito, independente de em quem votarão. Tião Miranda é apontado como favorito por 36%. Apenas 3% afirmaram acreditar na reeleição de Maurino. Para 1%, o eleito será Manoel Rodrigues. Os que não responderam somaram 14%.

Outro objetivo da pesquisa foi levantar o índice de aprovação dos governos estadual, federal e municipal. A gestão do prefeito Maurino Magalhães é considerada boa ou ótima para apenas 6% dos eleitores de Marabá. Para 20%, a gestão foi regular e 72% disseram considerar a administração municipal ruim ou péssima. Os que não responderam representaram 2%. A forma como Maurino administra a cidade é aprovada por apenas 12%. Os que desaprovam representam 83% do eleitorado de Marabá. Dos entrevistados, 5% não responderam. A administração do governador Simão Jatene aparece um pouco melhor. Os eleitores que consideram o governo bom ou ótimo somam 22%. Para 42%, o governo é regular e 30% consideram a administração estadual ruim ou péssima. Os 6% restantes não responderam.

Quem tem a melhor avaliação no município é a presidente Dilma Rousseff, que repete em Marabá o bom desempenho que tem demonstrado em todos os municípios do Estado onde houve pesquisa de intenção de votos até agora. Para 70% dos eleitores de Marabá, a gestão da presidente é boa ou ótima. Para 24%, é regular e apenas 5% disseram achar ruim ou péssima. Os que não responderam somaram 2%.

OUTRA PESQUISA

Essa é a segunda pesquisa de intenção de votos para a prefeitura de Marabá divulgada pelo Diário. A primeira foi feita pelo Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (Ipespe). No levantamento do Ipespe - feito entre os dias 22 e 24 de setembro -, Salame apareceu com 45% das intenções de votos contra 40% de Tião Miranda. Maurino Magalhães (PR) teve 5%, César do Comércio, 2%, e Manoel Rodrigues não foi citado. A pesquisa do Ipespe que foi registrada no TRE sob protocolo PA - 00143/2012.

(Diário do Pará)