O
CORREIO DO TOCANTINS publicou, na última terça-feira (22) com dados da Agência
Câmara, que o diretor do Núcleo de Estudos Estratégicos de Energia do
Ministério das Minas e Energia, Gilberto Hollauer, questionou a necessidade de
atrelar a construção de edclusas para barcos à edificação de barragens
hidrelétricas, como a que está sendo planejada para Marabá, a partir de 2015. E
ainda acrescentou que mais de 90% dos rios nacionais “não são navegáveis”, o
que só é possível com a construção de barragens.
O
diretor de estratégia deveria ler matéria do G1 TO, com dados da TV Anhanguera
do último 17 de abril, onde pescadores de Tocantinópolis, norte do Tocantins,
afirmam que encontraram evidências de uma mortandade de peixes no rio
Tocantins. Eles afirmam que a situação se repete anualmente desde 2010, época
em que as obras da Usina Hidroelétrica de Estreito começaram a alterar o
meio-ambiente local.
No
último dia 16 de fevereiro, pescadores de Lajeado denunciaram a morte de
milhares de peixes a poucos metros das comportas da Usina Hidrelétrica de Luís
Eduardo Magalhães. Eles acusaram a empresa que administra a usina de ter feito
uma operação que causou a mortandade. Após investigação, o Naturatins aplicou
uma multa de R$ 2,5 milhões na Investco, considerada culpada pela mortandade
Em
fevereiro recente, após a denúncia do aparecimento de milhares de peixes mortos
próximo à barragem da Usina Hidrelétrica Luís Eduardo Magalhães em Lajeado, a
50 km de Palmas, o superintendente do Ibama, Joaquim Henrique Montelo Moura,
disse que os peixes ainda não entenderam a lógica da geração de energia:
"A natureza não se adaptou ao mecanismo de barramento do rio".
É
esse povo que integra o governo do País...
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