Pages

sexta-feira, 29 de junho de 2007

Fechando o cerco

Assim que expirarem, em 2008, os contratos de fornecimento de minério de ferro às guseiras de Carajás que usam carvão de desmatamento, a Vale do Rio Doce não vai renová-los. Para tocar seu próprio negócio, a Vale projeta construir uma termelétrica a carvão mineral na região. “Nos últimos anos - diz artigo de Míriam Leitão, em 20 de junho -, a Vale impôs, no contrato de venda de minério para produtores de gusa, cláusulas de respeito ao meio ambiente. Por esses contratos, os produtores são obrigados a respeitar as leis ambientais, cumprir leis trabalhistas, além de todas as ‘licencas, autorizações, alvarás, permissões, programas, certificados e estudos’ exigidos por lei. O problema é que, mesmo quem tem todos esses documentos, nem sempre os cumpre.” Em outras palavras, é a Vale retirando mais um estorvo do seu caminho. A próxima remoção poderá ser o município de Marabá

Nenhum comentário: