sexta-feira, 8 de junho de 2007
“Imperador”
O Ministério Público Federal do Tocantins quer, através de ação civil pública, que o deputado federal Jader Barbalho (PMDB-PA) devolva R$ 4.804.155,87 aos cofres da União. Barbalho é acusado de desviar recursos públicos do projeto de produção e beneficiamento de grãos, sementes de arroz e cultivo de milho para a fabricação de ração, aprovado pela antiga Sudam, em 1998, no período em que ele era senador.
Também são acusados de fraude ao patrimônio público Cristiano Pisoni, Itelvino Pisoni, Vanderlei Pisoni, Vilmar Pisoni, Daniel Rebeschini, Amauri Cruz Santos Raimundo Pereira de Sousa, Otarcízio Quintino Moreira, Wilma Urbano Mendes, Joel Mendes. De acordo com a ação civil, Cristiano, Itelvino, Vanderlei, Vilmar e Daniel Rebeschini eram os acionistas da empresa Imperador Agroindustrial de Cereais S/A, que fraudou a Sudam com a ajuda de Barbalho. O deputado intercedia junto aos servidores da Sudam na aprovação e liberação dos recursos. Em troca, recebia 20% do dinheiro liberado para a empresa.
Para receber os recursos da Sudam, a empresa apresentava notas fiscais, cheques, recibos e contratos falsos. Ao todo, a empresa recebeu R$ 58 milhões para realizar o projeto, que jamais foi executado. Segundo a assessoria do gabinete do deputado, por enquanto, ele não se pronunciará sobre o assunto.
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