O procurador da República do Ministério Público do Pará Thiago Rabelo defendeu nesta sexta-feira (19) que o seminário Efetividade da Tutela Preventiva e Repressiva no Enfrentamento do Trabalho Escravo Contemporâneo deve fortalecer as políticas de combate à prática no estado .
Ao fim do encontro que ocorre esta semana , deve ser assinada a Carta de Marabá . O documento prevê formas de combate ao problema a partir de estratégias de fiscalização mais eficazes .
“O documento contém algumas sugestões , recomendações e encaminhamentos no que se refere às medidas e estratégias para que a gente consiga difundir práticas de trabalho , longe da prática escravista . A união de entidades em prol dessa causa ajudará consideravelmente para acabar com esse mal que ainda assola a sociedade brasileira em pleno século 21”, argumentou o procurador durante entrevista ao programa Revista Brasil da Rádio Nacional .
Thiago Rabelo afirma que um dos problemas enfrentados para combater o trabalho escravo é a falta de estrutura dos órgãos competentes e de capacitação dos profissionais , principalmente na área de fiscalização. Apesar disso, ele acredita que as parcerias somadas ao longo dessa trajetória de erradicar o problema têm aperfeiçoado as atuações .
O Ministério do Trabalho e Emprego informa, no entanto , que é suficiente o número de equipes móveis que atuam nas fiscalizações. Ao todo , são cinco equipes cada uma com 14 pessoas . A equipe de fiscalização é formada, geralmente , por auditores fiscais do trabalho , um procurador do Ministério Público do Trabalho (MPT), agentes da polícia federal (eventualmente , delegado ).
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