A irmã Maria Henriqueta Cavalcante, da Comissão de Justiça e Paz da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), está jurada de morte há dois anos . A religiosa contribuiu para os trabalhos da CPI da Pedofilia da Assembléia Legislativa do Pará , que resultaram na condenação do ex-deputado estadual Luiz Sefer a 21 anos de prisão . Desde então , recebe telefonemas ameaçadores . Em 2009, a missionária recorreu ao Programa Nacional de Proteção aos Defensores de Direitos Humanos , mas ainda não recebeu escolta policial . A reportagem é de Rodrigo Martins, da revista CartaCapital.
Irmã Maria faz parte de um grupo de 13 ativistas ameaçados de morte no Pará e com os pedidos de proteção autorizados, mas que ainda não receberam assistência por falta de efetivo policial . “Temos apenas sete militantes protegidos no estado . A falta de estrutura nos impede de garantir a segurança de mais gente ”, afirma o defensor público Márcio Cruz , coordenador regional do programa . “A Secretaria de Segurança Pública alega não ter agentes treinados. É preocupante. Diante dos conflitos que temos no Pará , a tendência é a demanda aumentar .”
Um comentário:
E díga-se de passágem, o Luiz Sem Fé foi condenado, mas continua mais livre do que muito cidadão de bem como por exemplo os ameaçados por bandidos como ele, que é mais um bandido amparado pela lei e pelo dinheiro. Mas tem polícia pra prestar segurança pessoal pra empresário e isso não é segredo pra ninguem. Isso é uma vergonha... HÉLIO LUZ.
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