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quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Escravos do Piauí em fazendas no Pará

Policiais Rodoviários Federais do Estado do Piauí em conjunto com o Grupo Móvel do Ministério do Trabalho e Emprego e o Ministério Público do Trabalho resgataram 30 trabalhadores em fazendas no sul do Pará. Dois deles são piauienses. 
Os trabalhadores estavam em fazendas situadas na região sul do Pará, ligadas à criação de gado e plantio de abacaxi. 
Além da situação degradante a que estavam submetidos os trabalhadores havia também diversas irregularidades no âmbito da legislação trabalhista, que ao final foram sanadas com a regularização dos contratos de trabalho e pagamento das verbas rescisórias devidas aos trabalhadores.
Os responsáveis pelas irregularidades responderão a processo judicial pelo crime de trabalho escravo.

3 comentários:

Anônimo disse...

Ademir,
quando foi que ocorreu o resgate?, Você tem o nome da Fazenda.
Julio Cesar.

Ademir Braz disse...

Infelizmente, Júlio, a PRF (que eu ignorava possuir também a prerrogativa de fiscalizar relações de trabalho)não deu nem a fazenda nem o nome do proprietário.
Acho isso uma sacanagem ímpar: por que esconder o nome do patife escravagista, né?

Adir Castro disse...

A verdade é que a polícia e a imprensa só mostram a cara e tudo mais quando o criminoso é do andar de baixo. Nesses enfiam o microfone na goela e pedem para o infeliz se defender. Agora no povo do andar de cima, nem notinhas no rodapé quando cometem um crime, mesmo hediondo.

Em parte somos culpados por essa discriminação e estereótipo, já que adoramos ver nos meios de comunicação a cara de nossos iguais sendo exposta, em alguns casos, por crimes insignificantes diante desse cometido pelo fazendeiro.

Vejam que nesse caso do fazendeiro que tem muito dinheiro e influentes amigos, quem sabe do mundo político, até a briosa PF protege o nome dele e de sua fazenda. Fosse um pobre já teriam feito um Raio-X nele e distribuído para a "mirdia"

A primeira coisa que a maioria de nós faz quando pega um jornal impresso, tenho notado, é ir direto para as páginas policiais. Termindo a leitura policial damos as costas para o restante das notícias. Não é atoa que aqui em Marabá tem jornal que dedica até 4 páginas para o assunto; em casa assistem a esses programas que sobrevivem mostrando cara de gente pobre cometendo crimes e sendo humilhados por esses velhacos. Idem para os noticiários falados.

Seria tão bom se a população deixasse de ler, ouvir e assistir a noticiários que mostram somente o lado marginal de quem é de baixo. Ah, como seria bom ver isso acontecendo! Assim esse pessoal mudaria suas linhas editoriais, colocando algo inteligente e que viesse contribuir no crescimento e na vida das pessoas.

Mas um dia a gente chega lá.