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sábado, 1 de outubro de 2011

A singeleza do argumento que nos falta



Recebi de um amigo esse texto de anônimo que parece ter dado a melhor definição da insatisfação que gerou esse sentimento separatista do estado do Pará.

"O povo da região Oeste do Estado, apesar de não concordar, respeita a opinião de todos paraenses contrários da divisão do Estado do Pará. Se eu morasse em Belém num bom apartamento, tivesse acesso a bons hospitais, boas escolas e faculdades, usasse água tratada e meu carro andasse sobre asfalto, pudesse assistir filmes em cinemas, comprar e curtir em shoping, frequentar praias, etc.. votaria, com certeza, para que minhas mordomias continuassem. Votaria não a divisão e continuaria vindo ao Oeste apenas vender meu cacau ou meus bois. Acontece que aqui não temos nada disso. Somos esquecidos por aqueles que querem o Pará unido, para beneficios deles. Saúde, educação, segurança, água encanada, esgoto, pavimentação, vicinais trafegáveis, lazer, qualidade de vida e apoio aos agricultores são sonhos distantes. Para se ter uma idéia, a ex-governadora Ana Júlia nunca visitou nossa cidade. Os investimentos públicos em nossa região são praticamente zero. O Estado do Pará só nos manda migalhas, quando manda. Se não fosse algum apoio do governo federal, não teriamos nada. Se o legítimo paraense visitasse nossa região, com a família, votaria sim para divisão ao presenciar tamanho abandono e descaso que vivemos. Se a divisão vai melhorar nossa região, não sei. Mas, com certeza, vamos trabalhar muito para termos dias melhores e construirmos um grande estado."
 
Questão interessante, a cerca do discurso das frentes de defesa à não divisão, é que só se fala em NÃO PERDER..., NÃO ENTREGAR..., NÃO DEIXAR LEVAR..., onde deveria ser VAMOS INTEGRAR..., VAMOS DESENVOLVER..., VAMOS CRESCER.
Fica nítido que a preocupação é continuar sustentando o padrão de vida da "capital" com as riquezas do "interior".
A face mais clara dessa intenção é que os "caciques" das frentes contra a divisão e as "celebridades" que emprestam suas imagens para a campanha NÃO SÃO DA REGIÃO SEPARATISTA.
Será que queremos um estado melhor ou apenas não perder a nossa mordomia?

3 comentários:

Anônimo disse...

Não creio que Belém seja toda essa coca-cola que o texto quer nos passar. Lá tem o lado do pessoal esticado rodeado pelo pessoal que vive no miserê. Igual acontece em Marabá. E se criando Carajás haverá uma capital que também terá tudo isso aí, enquanto nos interiores não terão nada. Ou terão tudo que a capital terá? Falácias tanto de um lado quanto do outro que usam o povo, como sempre, para atingir seus interesses pessoais, tanto os do sim quanto os do não. Essa de que haverá hospitais, escolas, segurança é tudo falácia. E se houver será somente na capital de Carajás, onde o interior ficará entregue às moscas. Tentem me fazer votar no sim ou no não, mas de forma inteligente. Obrigado.

Anônimo disse...

Um certo dia estava em Belem a convite de uma amigo que perdeu sua habilitação e me pediu para dirigir pra ele nessa viagem a a nossa bela capital, chegando la por volta das 18:00h, logo em seguida ficamos em uma casa de um parente do meu amigo que em seguida fui assistir o jornal local no caso o Liberal, a reportagem principal era um pesquisa feita dizendo que Belém existe um população de 7 ratos para cada habitante, sem sacanagem no momento que tava passando a reportagem no quarto em que o colega cedeu para que eu pudesse descansar passou um gato pois pelo tamanho parecia um gato e o dana entro justamente no colchão de mola na cama que eu ia dormir, amigo resumimo, não dormir, essa é Belém isso é Pará.

Anônimo disse...

Muito bem, Falou tudo!!! Contra fatos nao tem argumentos.