O
Paysandu está fora da decisão da Série C. Na quinta-feira (22) à noite, perdeu
de 2 a 1 para o Icasa (CE), mas tendo já assegurada sua ascensão à Série B, no
que teve ajuda fundamental do Águia de
Marabá.
Segundo
o Diário do Pará, o foco do Paysandu são as questões de bastidores dentro do
clube: eleições da nova presidência e problemas financeiros dentro de fora de
campo. “Os imbróglios envolvendo leilões da sede social do clube e atrasos
salariais de jogadores, diz o jornal, continuam a dar ‘dor de cabeça’ para a
diretoria, mesmo com o fim da ‘Terceirona’ para os alvicelestes. A promessa da
diretoria de quitar as dívidas com o elenco, momentos antes da partida contra o
Verdão do Cariri, não foi totalmente cumprida. A premiação dos atletas devido a
conquista do acesso para a Série B e o mês de outubro seguem sem serem sanados.
Diretoria
e plantel não falarem a mesma língua por conta de ‘grana’, inclusive, gerou um
mal-estar entre as partes antes da viagem para Paragominas (PA), na primeira
partida da semifinal contra o Icasa-CE.”
Sem
saída, já que não foi possível vender a própria sede, o Paysandu pôs o jogador
Yago Pikachu em leilão. Primeiro, o passe do jovem foi fixado em R$ 1,2 milhão.
Como os especuladores desse mercado não se manifestaram, o preço caiu para R$
700 mil – pouco mais da metade do valor inicial. É o desespero. Novembro está
findando e o clube deve salários desde setembro. Também não pagou gratificações
prometidas pelo acesso à Série B.
Com
desempenho medíocre há vários anos na Terceirona, agora atolado em dívidas
comuns e trabalhistas, ninguém imagina o que venha o Paysandu a fazer entre as
grandes equipes – Palmeiras no meio – já definidas na Série B.
Ainda
assim, parece que na equipe remanescente vigora o ditado pedante: “Calça de
veludo ou bunda de fora”. É o que se depreende do entendimento do idoso volante
Vanderson (33) que, em entrevista a O Liberal (14/11), declarou: “Um título da
Série C chega a ser até meio xoxo”.
Grande
Paysandu...
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