Postada ontem (04) no portal do Ministério Público do Estado do Pará, matéria sobre a representação protocolada, em 21 de novembro, pelo promotor de justiça de Novo Repartimento, requerendo a não expedição do diploma da prefeita reeleita Valmira Silva (PR).
> Compra de equipamento de som para igreja evangélica
Alega o Ministério Público que Valmira Silva teria praticado “compra de votos, tendo inclusive doado equipamentos de som, avaliados em nove mil reais, se comprometendo também a pagar o valor de oito mil reais em troca de votos de fiéis da igreja Assembleia de Deus.”.
Reporta o portal que a compra dos equipamentos foram feitas em nome do servidor da Prefeitura de Novo Repartimento, Edson Lustosa. A compra, cuja nota fiscal o MPE-PA juntou aos autos da representação, teria sido efetivada em parcelas, mas quando o servidor procurou a prefeita para quitar a “última parcela, ela teria dito que só pagaria depois das eleições”, o que levou o servidor a procurar o MPE-PA.
> Enxurrada de representações em todo o Pará
Essa é mais uma das inúmeras representações que a Justiça Eleitoral se debruçará pelo Pará afora: a recente intransigência da Justiça com a má política e os maus políticos encoraja a todos a procurar guarida jurídica para corrigir irregularidades flagradas no pleito.
O acúmulo de processos, todavia, faz com que não haja a expediência demandada e, amiúde, vê-se a decisão final surgir quando quem cometeu a irregularidade já finda o mandato que teria sido usurpado.
Eu tenho dito que essa política anacrônica na qual eu e todos os da minha geração foram forjados, muda de ares: quem não mudar com eles por eles será arrastado.
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