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quinta-feira, 18 de abril de 2013

NÃO IMPORTA A COR DO GATO, CONTANTO QUE ELE PEGUE O RATO (JS falando sobre a terceirização do HMM)

No blog do Aurismar:


"Terceirizar serviço público é assinar um atestado de incompetência" (Josélio - Sintesp)

Na reunião de ontem, 17/04, entre a equipe do governo e a Mesa de Negociações Permanente, o prefeito foi bem enfático "uma das saídas que tenho visto é através das O.S.,ou terceirização como querem chamar" ao falar do problema da folha de pagamento já ter ultrapassado o limite estabelecido pela Lei de Responsabilidade Fiscal.Segundo essa lei, o município deve manter numa margem de 51,3% a folha de pagamento. Pelos dados do governo municipal, no mês de março a folha já ultrapassou a margem dos 56%.  Ele apresentou algumas medidas, chatas a bem dizer, como dispensar 150 das merendeiras contratadas, terceirizar por completo o serviço de coleta de lixo, nesse caso os agentes de conservações pagos pela prefeitura passaria a cargo da O.S. que assumir o serviço, terceirizar o Hospital Municipal. Dessa forma o prefeito pretende resolver dois problemas: primeiro, os postos de saúde não funcionam porque não há pessoal suficiente nem pode contratar mais por canta da Lei, na avaliação dele, todo o pessoal concursado, médicos, enfermeiras, técnicos, etc, seriam locados nos postos de saúde; segundo,  se resolveria o problema da má gestão e da má prestação de serviço que historicamente tem marcado o HMM.
"Não podemos jamais concordar com qualquer forma de terceirização, isso é assinar um atestado de incompetência". Disse Josélio, um dos diretores do Sintesp. Edmilson, coordenador geral do Servimar, também não aceita essa discussão, para ele, nesse processo somente o servidor é quem sai perdendo, como sempre aconteceu nas terceirizações que temos conhecimento. "Desafio então os sindicatos a mostrarem que há outra saída para esse dilema", retrucou o prefeito, que também não deixou de falar do que ele considera "injustiças e exageros" no PCCR da educação, por exemplo ele cita  os níveis de mestre e doutor e também os chamados "professores iluminados". Fomos bem enfáticos em mostrar ao prefeito que o problema do município não está na educação e que a verba da educação só serve para a educação. Falamos ainda que além do FUNDEB existe o recurso próprio da prefeitura, que corresponde a 25% de seu orçamento, o qual esse ano foi calculado de forma defasada, usando como previsão 54 milhões, mesmo valor aprovado para 2012, que tomou como base o ano de 2011. A previsão de recursos próprios para esse ano foi prevista com base nos recursos de 2011, isso é um absurdo.

Também nos posicionamos contra a terceirização dos serviços públicos. Essa política neoliberal que tira do Estado a responsabilidade com os serviços públicos para que representantes do capital lucrem com isso. 

Dois pontos de pauta já antigos foram acatados pelo prefeito que autorizou o secretário de administração, Ademir Martins, implementar já no mês de maio: o vale transporte voltará a ser pago em pecúnia às demais secretarias, como acontece na educação e o vale alimentação que voltará a ser pago no contra-cheque junto com o pagamento. Esse ponto foi requerido principalmente pelo pessoal da Zona Rural que muitas vezes precisam vir à Zona Urbana para poder fazer uso do cartão. Ademir apresentou ainda a proposta de se fazer o pagamento de forma escalonada, como o estado faz, a partir do dia 25 de cada mês, para desafogar o banco nos dias de pagamento. Essa proposta apresentamos aqui em postagem anterior. Que bom que o secretário leu. O prefeito autorizou a viabilização dessa medida.
Com relação ainda as terceirizações, o debate está aberto, não foi batido o martelo, vamos debater com a categoria para vermos a saída.

7 comentários:

Anônimo disse...

Tudo bem que quando terceirizamos os funcionários são os que mais perdem .mais a população ganha bastante .basta observa o hospital regional de marabá maltrata os funcionários mais presta um bom serviço para a população .e o serviço público é para atender as necessidades da população em primeiro lugar .e agora fica o dilema .....

Anônimo disse...

Assim fica fácil administrar um município! Sempre repassando a responsabilidade para terceiros.

Daqui a pouco vão terceirizar a educação e dizer para os pais irem para as salas de aula lecionar e levar medicamentos para os hospitais para pagar as consultas.

Anônimo disse...

Anônimo das 09:16 me diga que bom serviço que o hospital regional presta? pra isso vc pelo menos saber quanto custa para os cofres públicos o contrato com a empresa que administra o hospital? que bom atendimento é esse que a pessoa só entra lá quando tá praticamente morta? já fez exames lá? de 40 a 60 dias dependendo do exame pra receber um resultado...ahhh perai né...

Anônimo disse...

É muita falta de inteligencia comparar o HR com o HMM,o Regional é fechado ao público só entra se vc estiver morrendo,ou seja,muito mais muito grave mesmo e as consultas são agendadas principalmente as de retorno,é um atendimento de média e alta complexibilidade e o acompanhante não passa do portão a não ser que o médico autorize.No HMM se vc chegar com dor de barriga vc entra é atendido mesmo que demore,o problema da saúde em Marabá especificamente tá na má aplicação dos recursos públicos tanto é que no HMM ontem tava faltando material pra fazer exames,e ai de quem é a culpa?Não são os hospitais que administram esses recursos e também tem alguns médicos que passam mais tempo no alojamento(SUITE)de que no consultório é só fazer os médicos trabalharem direito que o problema tá resolvido,e pra finalizar na minha opinião tem outros intereses envolvidos nessa historia de terceirização,olha só o que aconteceu com a merenda e o lixo,cuidado JS para que isso não se torne o fracaso de sua gestão..!

Anônimo disse...

Eu só queria dizer que o HR é um hospita de referencia alta complexidade e não portas abertas e atende 23 municipios enquanto que o HMM atende somente Marabá. Já pensou se o HMM atendesse 22 Municipios. O caos que seria. O prefeito bem que poderia pedir para os empresarios adotarem os centros de saudes. Como eles fizeram nas festas do aniversário de Marabá.

Anônimo disse...

O hmm atende tantos municípios quanto o regional marabá .e é justamente isso um dos problemas a que super lotação provoca. a mesma coisa no materno infantil que se tornou maternidade regional.agora quem já atendido no regional de marabá sabe que o atendimento é muito bom.melhor até que nas clínicas particular da cidade .meu pai operou um tumor de bichiga lá entrou e saiu muito bem .faz os retorno agendados sem problemas. agora que a galera que trabalha lá reclama .como reclama .....

Eleutério Gomes Filho - Jornalista disse...

Para conhecimento de quem interessar possa: o Hospital Municipal de Marabá não atende somente a clientela do município, diariamente. É só acessar os registros daquela casa de saúde ou conversar com os servidores para se saber que o HMM atende pacientes de São João do Araguaia,Brejo Grande, São Domingos, Abel Figueiredo, Bom Jesus do Tocantins, Jacundá, Nova Ipixuna, Itupiranga, Novo Repartimento, todas as localidades e assentamentos que ficam nesses municípios e, pasme, leitor, até de Goianésia do Pará e Canaã dos Carajás. E são cerca de 500 atendimentos diários.Ou seja, o HMM é um grande pronto-socorro regional já que muitos prefeitos, em vez de fazerem um esforço para construir ao menos um bom pronto-socorro em suas cidades, preferem adquirir ambulâncias e mandar seus doentes para cá...