sexta-feira, 23 de março de 2007
Poema da escuridão
Ana de Luanda, 20jan05, 9 anos
No claro do mundo as borboletas voam alegres.
E de repente, puf!!, apagam a luz e a escuridão
começa. Tudo sem cores, sem vida e sem enxergar.
O mundo fica escuro e as borboletas vão embora.
Por causa da terrível escuridão, não só as luzes
dos quartos se apagam,
mas as luzes do mundo também se apagam
e as borboletas vão embora.
Elas vão direto para a china pois lá é noite.
Crianças acham que é o bicho-noite,
vão dormir assustadas. Depois de horas e horas
acordam para ver se ele já foi embora, mas ele ainda está lá;
algumas crianças ficam acordadas, e outras
vão dormir logo logo ao ouvir os cantos dos pássaros.
O dia volta e as borboletas brincam no ar.
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Um comentário:
Iluminando a todos essa semente chamada Luanda. Inspiração de belíssima música do extinto FECAM.
O nosso saudoso Festival de novos talentos.
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