Bombril
Primeiro foi o TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo) que absolveu deputado federal Paulo Maluf de condenação por improbidade administrativa, que o levou a ser enquadrado na Lei da Ficha Limpa pelo TRE-SP (Tribunal Regional Eleitoral), que então anulou os 497 mil votos que ele recebeu nas eleições.
Agora, o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) determinou que a primeira instância da Justiça Eleitoral do Rio de Janeiro julgue novamente o processo que condenou o ex-governador Anthony Garotinho (PR) por abuso de poder econômico e uso indevido dos meios de comunicação. Na prática, a decisão anula a decisão do TRE-RJ (Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro), o que livra o político dos efeitos da Lei da Ficha Limpa. As informações são da Folha de S.Paulo.
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Aqui, nem bombril, nem blindagem
Já no Pará, não teve teflon que desse jeito. Por três votos a dois, os juízes do TRE decidiram não realizar uma nova eleição para o Senado no Pará. Os juízes estavam reunidos em sessão plenária na manhã de hoje, na sede do TRE. A requisição havia sido feita pelo PMDB. Ainda cabe recurso no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Votaram contra a realização de uma nova eleição os juízes: Daniel Sobral, Maria do Ceo Coutinho e Vera Araújo. Votaram a favor: André Bassalo e Rubens Leão.
A requisição foi feita pelo PMDB, após a homologação do resultado pela corte eleitoral, que declarou eleitos Fernando Flexa Ribeiro (PSDB), o primeiro colocado, e Marinor Brito (PSol), a quarta colocada. O PMDB argumenta que mais de 50% dos votos, dados a Jader Barbalho (PMDB) e Paulo Rocha (PT), foram anulados pela Justiça Eleitoral.
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