O processo da ação penal contra 58 pessoas acusadas de fraude no Fundo de Investimento da Amazônia (Finam) gerenciado pela extinta Sudam, foi inserido no Projeto Justiça Plena , do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). A iniciativa é fruto de parceria entre as Corregedorias do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) e do CNJ e busca acompanhar 200 processos em todo o Brasil.
A denúncia contra os criminosos , entre os quais o ex-senador Jader Barbalho, é de 2002 e partiu do Ministério Público Federal do Tocantins (MPF/TO). O desvio total é calculado em R$ 132.035.598,00 e aconteceu nos estados do Pará , Amapá e Tocantins. Com a inserção no projeto , a expectativa é de maior prestação jurisdicional à situação , através de apoio técnico ao juiz do processo e inspeção para diagnóstico dos obstáculos a sua regular tramitação.
A ação penal acusa 58 pessoas – entre empresários , servidores da extinta Sudam e políticos que possuíam 20 dos 151 projetos financiados entre 1998 e 1999 - de desviarem recursos públicos do Finam, programa que buscava promover a diminuição dos acentuados desníveis socioeconômicos entre a região norte e as regiões mais desenvolvidas do país . Para alcançar esse objetivo , eram fornecidos incentivos fiscais a projetos que desejassem implantar , ampliar , diversificar ou modernizar empreendimentos na Amazônia Legal . Deveria ocorrer concorrência entre os projetos pelos recursos da Sudam.
Os dados ainda apontam que 25% dos recursos líquidos aportados para a região foram gastos em menos de 15% dos projetos em curso .
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