O
escritor Ignácio de Loyola, que acaba de lançar o livro “Solidão no Fundo da
Agulha", chega a Belém para a abertura da XVII Feira Pan-Amazônica do
Livro, no dia 26 de abril. Da capital, ele segue para o município de Marabá, no
sudeste do Estado, para participar da programação da Pan-Amazônica nos
Municípios, dia 29. O projeto, que tem como objetivo movimentar a cena
literária por meio do intercâmbio entre escritores locais, regionais e
nacionais, entusiasmou o autor paulista, que vem participando de ações que
visam descentralizar o mercado literário no país e derrubar as barreiras que
distanciam os escritores pelo Brasil.
Ignácio
de Loyola Brandão já veio a Belém em seis ocasiões e esta será a terceira vez
que ele participa da Feira Pan-Amazônica do Livro. Deve trazer na bagagem
alguns exemplares do novo livro, lançado pela Fundação Carlos Chagas, com a
chancela do projeto Livro Para Todos, que convida sempre um autor brasileiro
como padrinho.
O
projeto tem objetivo de democratizar, de forma sistemática, a luta de
profissionais - professores, bibliotecários, educadores - de forma geral a
incentivar o hábito de leitura.
Brandão
é contista, romancista e jornalista nascido em 31 de julho de 1936 em
Araraquara (SP). Recebeu o Prêmio Jabuti (2008) pela obra “O Menino que vendia
palavras” e entre os romances destacam-se 'Bebel que a Cidade Comeu' (1968),
'Zero' (1975), 'Não Verás País Nenhum' (1981), 'A Altura e a Largura do Nada'
(2006), 'O segredo da nuvem' (2006), 'Fleming, descobridor da penicilina'
(1973), 'Ignácio de Loyola, fundador da Companhia de Jesus' (1974) e 'Ruth
Cardoso - Fragmentos de uma Vida' (2010).
Jornalista,
advogado, poeta integrante da Academia de Letras do Sul e Sudeste Paraense, o
marabaense Ademir Braz representará os artistas regionais.
Ademir
Braz publicou uma trilogia sobre Marabá: “Esta terra” (1981, Editora
Neo-Gráfica, Belém); “Antologia Tocantina” (1998), patrocínio da Fundação Casa
da Cultura de Marabá, e produto de pesquisa de 8 anos sobre a poesia produzida
nesta cidade desde 1917; “Rebanho de pedras” (2003), dentro do Projeto Usimar
Cultural. Em 2003, participou da VII Feira Pan-Amazônica do Livro em Belém,
como palestrante e expositor, fazendo o lançamento de seu “Rebanho de pedras”.
Suas
poesias constam da IX e X Antologias Poéticas Hélio Pinto Ferreira, Concurso
Nacional da Fundação Cassiano Ricardo (São José dos Campos, SP, 1995 e 1996)
Edição Comemorativa dos 100 anos do poeta brasileiro Cassiano Ricardo.
Participou,
em 1992, do Projeto “O Escritor na Cidade”, com palestras em Belém, Santarém,
Bragança, Barcarena e Ananindeua, por iniciativa da Secult-Pará e Instituto
Nacional do Livro. Medalha de Ouro no III Concurso Nacional de Poesias, da
Editora Brasília (DF). Integra a “I
Antologia de Poetas Paraenses”, (Ed. Shogun, Rio de Janeiro).
Tem
contos publicados no III e V Concursos de Contos da Região Norte, Novos
Contistas da Amazônia, (Editora Universitária UFPA, Belém, 1995 e 1997).
Em
1997, classificou-se entre os 20 finalistas do Concurso de Contos Guimarães
Rosa, promovido pela Radio France Internationale, do qual participaram 1.584
contos de escritores da França, Portugal, Cabo Verde, Angola, Moçambique,
Espanha, São Tomé e Príncipe, Uruguai, Japão, Canadá, Alemanha, USA, Colômbia,
Bélgica, Noruega, Bolívia, Panamá, Itália, Equador, Argentina, Suíça e Brasil.
Organizou
a Antologia do “II Festival de Poesia, Conto e Fotografia”, promovido pela
Secretaria Municipal de Cultura, Desportos e Turismo (Secdetur), lançada em
março/2000.
Seus
versos ilustram as agendas “Brasil – Retratos Poéticos 2001” e “Brasil –
Retratos Poéticos 2012” publicadas por Escrituras Editora e Distribuidora de
Livros Ltda., em São Paulo (SP), com circulação nacional e internacional. E
estão na antologia “Poesia do Grão-Pará”, seleção e notas de Olga Savary (Rio
de Janeiro, Graphica Editorial, 2001).
2 comentários:
Ademir, tu estás precisando malhar. Tá muuuuito fôfo. No meu tempo, eras mais atlético.
Ora, Maricotinha linda, o que mais faço é malhar! Ora quê você acha que serve o Quaradouro? rsrsrsrsrsrs
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