O Sindmepa (Sindicato dos Médicos do Pará) repercutiu em seu
informe dessa quinta-feira, no Diário do Pará (pág. B4), a informação de que o
prefeito João Salame estaria estudando modelos de privatização da saúde para
Marabá.
Para o sindicato, a gestão privada “não é a solução para a
saúde pública, além de ser um atestado de incompetência de gestão, e não
representar qualidade de serviço, muito menos redução de custo”.
Mais adiante, arremeteu contra a intenção da presidente
Dilma Rousseff de importar médicos para atender à demanda nacional (mas, ainda,
para minar o corporativismo da categoria, claro), acusando-a de ter perdido “a
compostura ao comparar médico a um objeto qualquer que se pode importar.”
A propósito, o Sindmepa anda empenhado em mobilizar a
população a manifestar-se contra uma suposta privatização do hospital Santa
Casa, exigindo “que a sociedade seja ouvida e consultada através de audiências
públicas, antes de qualquer medida de
privatização”.
A população convocada, vale lembrar, é a mesma que madruga
na calçada à porta dos hospitais em busca justamente da assistência médica que
não possui nem encontra – em geral por falta de médicos que fixam suas próprias
regras de atendimento e quantidade de atendidos.
Um comentário:
Os médicos querem implantar a ditadura branca. E nós pacientes que morramos sem atendimento digno. O corporativismo é uma desgraça.
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