Advogado pediu à Justiça comum alvará para recebimento do DPVAT – o seguro que cobre acidentes de trânsito – em 2001. Quando o documento saiu em 2004, a seguradora Cia. São Paulo de Seguros já tinha falido.
Outro alvará para o mesmíssimo fim, agora no interesse de acidentado que ficara tetraplégico demorou tanto que, durante a espera, o paciente curou-se. Se foi milagre de São Galvão, santo brasileiro, ou de São Cristóvão, protetor dos motoristas, não se sabe. Mas o alvará continua até hoje onde sempre esteve – nalguma dobra do buraco negro em que virou o Judiciário do Pará.
A propósito, parece que frei Galvão tem cura para tudo. Menos para o Águia de Marabá, dirigido pelo seu xará.
2 comentários:
Isse é um dos lamentáveis exemplos das dificuldades vividas pelos que recorrem ao Judiciário. Inadmissível que uma cidade do porte de Marabá esteja passando por isso. É certo que o problema é conjuntural, mas em Marabá já se ultrapassou a razoabilidade. Outros exemplos são incontáveis, eu mesmo poderia te narrar uma infinitude. Fatos desta natureza demonstram a necessidade e urgência de criação do Estado do Carajás, para que sejam supridas as omissões do Estado do Pará (Executivo, Legislativo e Judiciário), para que possamos ter as nossas prioridades.
Precisamos do Estado presente: o Carajás.
Marcones José.
E não vamos sair tão cedo dessa aridez, caro Marcones. Já viu que não temos mais sequer um juiz titular, que são todos substitutos?
É que ninguém quer ficar nesta comarca enrolada.
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