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segunda-feira, 11 de junho de 2007

Miudezas...

Colega me esculhamba porque este blog não trata de miudezas, picuinhas domésticas. Isso aqui, explico com pachorra, não é uma prosa de comadres de subúrbio sobre quantos ovos a galinha pôs ou deixou de botar. "Mas você devia olhar mais pra cidade, nos defender...", resmunga. Penso em dizer-lhe que a Defensoria Pública é mais adiante, mas me lembro que as três únicas amigas que lá butam não tem mais como ajudar tanta pobreza juridicamente abandonada. Por desfastio, então, eu lhes conto o que vai na casa-da-mãe joana. 1. Carretões com engradados de cerveja, enfileirados à porta do depósito do Supermercado Alvorada, na Folha 26, há mais de ano obstruem o trânsito quando descarregam. Hoje de manhã, quando as travancas ocupavam a calçada inteira do depósito e mais metade da VP-8, ninguém praticamente conseguia chegar ao largo do Banco do Brasil - onde ficam mais os Correios, o Centro Administrativo e, adiante, o Terminal Rodoviário. Nem tinha como segyuir rumo ao Hospital Militar, à Vila Pres. Castelo Branco e à rodovia Transamazônica. O estilo "tranca-rua" não é exclusividade do Alvorada. Perto do Cemitério da Saudade, na Folha 19, o depósito da Leolar apronta da mesmíssima forma. 2. Embora em 2006 tenha sido feito um sistema de drenagem no aterro de lixo sobre o qual foram construídos seus três prédios, o Fórum de Marabá continua com rachaduras nas paredes e o piso com afundamento. Aparentemente, o risco de um desabamento ou o que seja parece afastado. Homens e andaimes estão desde a manhã desta segunda-feira recuperando o telhado das construções que mal chegaram aos dois anos e meio. Sob o telhado, faltam mais serventuários nos cartórios, um pedido permanente e nunca atendido de todos os juízes que assumem a direção do Fórum. 3. Os ônibus que ligam Morada Nova (o bairro que fica no km-12 da PA-150) à Cidade Nova faz uma única viagem por dia, neste trecho, às seis da manhã. Durante o tempo restante, quem quiser ir da Cidade Nova para Morada Nova vai ter de pegar um coletivo até à Marabá Pioneira ou à Nova Marabá, para então alcançar o Morada Nova. Temos aqui um conselho municipal de transporte cuja principal atividade, parece, é aprovar aumento de tarifa. Triste cidade!

7 comentários:

Unknown disse...

Ahahahaha
Toma pro teu colega! rsrs

Ronaldo Giusti disse...

Charles Trocate é um raro exemplo de bom poeta engajado. Além disso, é excelente declamador. Tem minha admiração.

Ademir Braz disse...

Ei Ronaldo, este comentário não está fora de lugar? O departamento do Charles é mais acima, pô!

Anônimo disse...

Quaradouro, publica ai que o cumpadi Toim pegou um mandi de quase meio quilo... E que vai ter carisada na casa do Zé Ôntoim.

Ademir Braz disse...

Peraí, ô das 04:36 (que diabo de relógio é esse, se aqui são 08:42?): e ninguém nos convida? Putz! Em represália vou beber sozin a cachaça mineira que comprei no supermercado. R$ 11 paus a delícia. Com as carambolas que tenho plantadas e colhidas em casa.... huummm!
Também não vou convidar fiiduãégua nium.

Anônimo disse...

Sobrou carambolas? Quero lembrar dos tempos do Maranhão, quando caminhava meia légua e pulava três cercas para "buscar" no sítio do seu Ribamar, consideradas as melhores carambolas da região, além das goiabas e ingás. Talvez porque ficavam perto do Cemitério.

Marcones José.

Ademir Braz disse...

A safra de carambolas não pára aqui em casa, logo à entrada, após o portão.
Sinta-se convidado para vir degustá-las - não são azedas nem doces, um delicioso meio termo entre estes sabores. São enormes e tenho maior prazer em presenteá-las. Aproveite e tome uma aguardente comigo. Afinal, um cidadão que caminhava meia légua e pulava três cercas para ir atrás delas merece as mais altas considerações.