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sexta-feira, 9 de julho de 2010

Maranhão tem futuro

O senador Edison Lobão (PMDB-MA) afirmou, nesta sexta-feira (9), ter a convicção de que em "muito pouco tempo o Estado do Maranhão se ombreará aos mais desenvolvidos do país", devido aos inúmeros investimentos que estão sendo realizados na região em diversas áreas, totalizando cerca de R$ 110 bilhões de reais.
Em pronunciamento na tribuna do Plenário, o parlamentar pelo PMDB explicou que o seu estado é o que dispõe, atualmente, da maior projeção de investimentos do país, devido à sua privilegiada posição geográfica. Outro ponto favorável ao volume de investimentos que estão sendo feitos no Maranhão, segundo Lobão, é o fato de o estado possuir três ferrovias (a Norte-Sul, a dos Carajás e a antiga rede ferroviária federal, que foi privatizada), que servem para o transporte de mercadorias para vários estados e também para o exterior.
Refinaria
A maior obra que está sendo realizada no Maranhão, na opinião de Lobão, é a Refinaria Prêmio, da Petrobrás, que vai processar cerca de 600 mil barris de petróleo diariamente.
- Esta refinaria custará R$ 40 bilhões de reais e gerará 132 mil empregos. Até uma escola está sendo aberta para fornecer mão de obra - observou o senador.
A construção das hidrelétricas no Rio Tocantins e em Imperatriz, além de outras cinco que estão sendo planejadas, também foram citadas por Lobão como sinônimo de prosperidade para o Maranhão. (Agência Senado)
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Observação de um político marabaense que, a propósito, é nordestino:
- Como todos os brasileiros devem procurar sua própria felicidade, tomara que este desenvolvimento  produza um êxodo às avessas!

7 comentários:

Adir Castro disse...

Assim como acontece cá, acontece lá.

Os políticos anunciam o eldorado em todos os recantos em busca de votos de eleitores incautos e carentes de tudo.

Na verdade isso é só um palanque.

Agora, se você quiser arrumar inimizade, contrarie a esses eleitores.

Adir Castro disse...

E quanto ao comentário do político, confesso que não entendi bem o que ele quer dizer.

Se ele quer dizer que os outros migrantes que vieram após ele sumam da cidade e assim sobre mais espaço pra ele e menos risco de concorrência. Ou se ele, diante das futuras possibildades, também faça o percurso de volta ao lugar que ele deixou por circustâncias adversas. Só ele mesmo explicando.

E falando nisso, vou tentar, qualquer dia desses, rabiscar alguma coisa sobre essa xenofobia regional.

Anônimo disse...

A frase é de mau gosto, porquanto preconceituosa. Sugere que os maranhenses que para cá vieram e desbravaram esta terra retornem ao seu estado de origem.
É histórica a relação entre Maranhão e o Pará, desde o tempo das capitanias hereditárias, em que São Luís era capital da capitania do Maranhão e Grão-Pará.
Como maranhense, sinto-me profundamente atingido, mas compreendo que se trata de uma frase isolada e não representa o entendimento da grande maioria dos marabaenses de nascimento.

Ademir Braz disse...

A historiadora Idelma Santiago está concluindo uma tese de doutorado sobre territorialidade, choque cultural entre as frentes migratórias no sul do Pará e o suposto preconceito contra maranhenses.
Um belo trabalho.
Já em Manaus, o preconceito é contra os paraenses. Tudo isso é coisa de pobre, se você quer saber...

Ademir Braz disse...

Ei, vocês sabem quantos dos 13 apóstolos do Maurino na Câmara são marabaenses?

Anônimo disse...

"13 apóstolos do Maurino"?... Como diz (com muita ironia) o Dr. Valdinar, "SE lascou-SE" Marabá!

Ademir Braz disse...

Rsrsrsrsrs!!!!!
Pra completar, a Vale deu um nó na construção da Pirâmide dos 13 ali no Incra, dizendo que foi engano, ela não prometeu orra nenhuma. Os 13 só queriam R$ 1.5 milhão pras mobílias do que já batizaram de PALACETE MIGUEL GOMES FILHO
QUÁ QUÁ QUÁ