"O envio de 180 homens da tropa de choque da Polícia Militar, em um avião da Força Aérea Brasileira (FAB), conseguiu evitar um conflito agrário na PA-275, entre os municípios de Curionópolis e Parauapebas, no sudeste paraense. O caso já vinha sendo investigado pela inteligência dos órgãos de segurança pública do Estado, que apontavam a iminência de um confronto entre fazendeiros e integrantes do Movimento dos Sem Terra (MST), que se instalaram na região. O alvo principal era a fazenda Samambaia, uma das maiores da localidade.
O avião chegou ao local às 3h30 de ontem com policiais dos municípios de Belém, Redenção, Parauapebas e Marabá, que tiveram o apoio de órgãos como Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Casa Civil, Instituto de Colonização e Reforma Agrária (Incra). Apesar do clima tenso na região, a situação já está sob controle.
O governo do Estado tomou conhecimento do caso após receber uma série de informações, vindas da região, de que fazendeiros estavam se preparando para impedir a invasão de mais de 100 membros do MST. A situação foi analisada pela inteligência dos órgãos de segurança pública do Estado, como Polícia Militar, Polícia Civil, entre outros, que chegaram à conclusão de que o envio da tropa seria a única alternativa para evitar o conflito na área. Além da fazenda Samambaia, outras três estavam sob a ameaça de invasão.
Segundo o secretário de segurança pública, Geraldo Araújo, o apoio da FAB foi fundamental para a eficácia da ação. Já que, devido à distância da PA-275 de outras localidades com grande efetivo policial, seria impossível enviar tantos homens de forma rápida e segura para a região. O secretário informou ainda que a forte intervenção do Estado para evitar conflitos agrários em diversas regiões do Pará vem funcionando no combate à violência.
"Com a participação da população, por meio de denúncias, e com o apoio da Força Aérea Brasileira, conseguimos resolver uma situação grave como um conflito agrário e vamos continuar trabalhando para diminuir a violência no campo", disse o secretário Geraldo Araújo."
Um comentário:
Um circo sem pão em época de eleição, depois a taboca racha.
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