Onde canta o galo
O corte acima é da coluna “Repórter 70”, de “O Liberal deste domingo.
Quando a Vale sacou o cheque e pagou, a preço de banana, a referida área, os desavisados regozijaram-se: agora o porto seria erigido.
Ledo engano: na verdade a Vale comprou a área para não fazer o porto.
Explico: o bilionário brasileiro Eike Batista colocou o olho na área e pretendia adquiri-la para o seu portfolio portuário, alcançando, com a construção, larga vantagem estratégica sobre os portos nos quais a Vale exercita a sua logística de transporte.
Percebendo a manobra, a Vale avexou-se e sacou R$ 10 milhões para manter as coisas como estão.
É o segundo capote que Eike leva da mineradora. O primeiro foi quando ele tentou avançar no controle acionário da empresa, com o aval do ex-presidente Lula.
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