Pages

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Separatismo em questão

Conselho Regional de Economia (Corecon-PA), em parceria com a Universidade Federal do Pará (UFPA), realiza amanhã (30/06) uma mesa-redonda com o tema “Separatismo: caminho para o desenvolvimento ou panacéia?” no auditório do Centro de Convenções Benedito Nunes, na UFPA, a partir das 19h. A entrada é franca.
Eduardo Costa, presidente do Conselho, considera a divisão um fato importante e histórico para o Estado que vai interferir diretamente na vida econômica e política da população do Pará: “É o fato mais importante desde a adesão do Pará ( em 15 de agosto de 1823)”, afirma.
As preocupações de Eduardo - qual Estado vai ficar com a dívida na hora da divisão? Quais serão os benefícios ou prejuízos? -, que propõem o questionamento dos custos da divisão, deixam já transparecer a tendência contrária à criação de Carajás e Tapajós.
Não obstante, vai ser bem interessante o confronto entre Lira Maia (Tapajós) e Giovanni Queiroz (Carajás) e os contrários Arnaldo Jordy e Zenaldo Coutinho.
O embate será transmitido pelo Portal da Universidade, a partir das 19h.    

10 comentários:

Anônimo disse...

TAPAJÓS E CARAJÁS DEVEM SER EMANCIPADOS.
SERÁ BOM PARA O PARÁ, SERÁ BOM PARA O BRASIL.

“A criação dos estados do Tapajós e Carajás é o maior projeto de desenvolvimento econômico do País que se discute hoje, temos que levar em conta os benefícios da região Norte e da Segurança nacional da Amazônia, acredito que esta estratégia que os municípios estão articulando, tem que ser feita urgentemente já que faltam cinco meses, para a realização do plebiscito”,

Andre Ribeiro disse...

Ademir,
Este debate vai se realizar em Belem?
Porque o Jordy e o Zenaldo nao vem aqui para Marabá para discutir isto?
Seria interessante nós, do esquecido sul do Para, tambem sermos ouvidos sobre a proposta destes senhores.

Gilvandro Oliveira disse...

Ademir,

Taí duas perguntas interessantes, questionadas pelo Eduardo Costa, principalmente a da dívida.

"Com qual Estado vai ficar a dívida na hora da divisão?"

E aí Ademir você conhece algum estudo, que já possuí esta resposta?
É pertinente os questionamento do Eduardo Costa?

Responde prá nós o que você já conhece sobre esse assunto.

Ademir Braz disse...

Gilvandro, encarocom reservas a posição de Eduardo Costa, contrária à criação, principalmente, do Estado de Carajás.
Não sei se você já percebeu: mas todos os que são contrários à divisão do Pará miram sempre nossa região.
Você já viu alguém se manifestar contra o Tapajós? Eu, não.
Essa questão de custos é relativa: quem carrega nos ombros a singular contribuição dada ao PIB paraense seguramente não vai pedir nada em trocade sua independência.
Outra coisa: técnicamente o Pará remanescente não vai perder tanto assim: a hidrovia araguaia-Tocantins, já parcialmente viabilizada com as eclusas de Tucuruí, vão drenar para os portos de Barcarena e Espadarte (da Vale, futuramente em Curuçá) toda a produção daqui e da região central do Brasil para exportação.
E o que dizer da energia de Tucuruí, que não será mudada em nada?
Por outro lado, é bom lembrar que as relações comerciais entre a região e Belém acabaram com o fim do ciclo da castanha. E já naquele tempo eram bastante precáriaa, porque sempre os negócios foram feitos com o sul do Maranhão (Imperatriz), Goiânia e São Paulo.
Há muita picuinha nesta choradeira de barriga cheia...

reporterchagasfilho disse...

Sou filho de Marabá, desta esquecida Marabá, como esquecida é toda a região sul/sudeste do Pará.
Mas, acreditem, meus amigos, não consigo ser simpático à divisão territorial do Pará.
Penso que Estads menores seriam mais viáveis para o povo se nós vivêssemos noutro modelo econômico/social.
É duro admitir, mas os ladrões de Belém não são piores do que os nossos.
Os delá não nos conhecem e, por isso mesmo, nos ignoram.
Os daqui riem para nós nossa frente e sorriem de nós nas nossas
costas.
É uma pena.
É isso.

Anônimo disse...

Jordy Zenaldo...

Ainda tem estes peidados da moleira que moram por aqui, votando naqueles deputados. Sabe quantos votos teve o Jordy em Marabá? O Zenaldo, o Alexandro, o Flexa o Couto, o Jader, a Elcione.E outros fdp?

Anônimo disse...

Chagas Filho
Eu também estou com o seu pensamento.Os atuais líderes de TODO O ATUAL PARÁ,incluindo o nosso sul são muito ruins.Fracos para falar melhor.A maioria encara como projeto pessoal.Não creio que seja a UNICA solução a divisão.Os que compõe esta Camara Municipal e o atual prefeito são da pior qualidade.No Pará não aparece uma nova liderança confiável desde... não lembro.

Anônimo disse...

Muro de Berlim.

Fico impressionado com o entendimento dos regionalistas divisionistas, em matéria de aptidão/habilitação do futuro governante e parlamentares que exercerão o governo ou o mandato com a criação do Estado de Carajás, entretanto, não se pode perder de vista que, qualquer cidadão maior de 18 anos (vale analfa funcional, pode se habilitar e registrar sua candidatura, quero dizer, nada impede que os Jaders & e sarneys da vida não venham a ser os escolhidos. Registre-se que, para se habilitar como candidato, basta mudar o domicílio eleitoral.

Fábio Reis disse...

Manobra!!
Até o debate sobre a divisão do estado já começa bem ao estilo político parense, o debate propagandeado aos ventos marcado para 19horas ocorreu na surdina às 9 da manhã, há quem diga aqui em belém (e não são poucos) que não passou manobra p não se depararem com perguntas indigestas dos de representantes de movimentos sociais que deram com os burros n'água ao chegarem no auditório central da ufpa e encontrarem um show da grupo musical Arraial do pavulagem..

Anônimo disse...

Os ataques da elite de Belém já começaram
Segundo Sérgio Couto, substituto do deputado Zenaldo Coutinho no seminário realizado ontem, na UFPA, existem três tipos de pessoas favoráveis a criação dos novos Estados: 1. "os ingênuos", 2. "os oportunistas", 3. "e aqueles que só querem tirar lucro, os empresários". Citando o tristemente famoso major Curió, classificou tambem os que chegam ao Pará vindo de outros Estados: o corno, o foragido e o endividado.

Tudo isso dito no ambiente acadêmico e transmitido pelo portal da UFPA. Houve reação imediata da platéia e um interferiu acusando Couto de xenofobia. Prenúncio do que virá?