As
críticas preconceituosas do pastor Marco Feliciano (PSC – SP) não se restringem
aos negros e aos homossexuais. Em junho de 2012, o atual presidente da Comissão
de Direitos Humanos e Minorias declarou que a luta pelos direitos da mulher
atinge a família e estimula o homossexualismo.
Segundo O
Globo, a declaração foi dada em uma entrevista para o livro “Religiões e
política”, uma análise da atuação dos parlamentares evangélicos sobre direitos
das mulheres e LGBTs no Brasil. Na entrevista, Marco Feliciano critica o
movimento feminista e diz que suas reivindicações podem levar a uma sociedade
predominantemente homossexual.
“Quando
você estimula uma mulher a ter os mesmos direitos do homem, ela querendo trabalhar,
a sua parcela como mãe começa a ficar anulada, e, para que ela não seja mãe, só
há uma maneira que se conhece: ou ela não se casa, ou mantém um casamento, um
relacionamento com uma pessoa do mesmo sexo, e que vão gozar dos prazeres de
uma união e não vão ter filhos. Eu vejo de uma maneira sutil atingir a família;
quando você estimula as pessoas a liberarem os seus instintos e conviverem com
pessoas do mesmo sexo, você destrói a família, cria-se uma sociedade onde só se
tem homossexuais, você vê que essa sociedade tende a desaparecer porque ela não
gera filhos”, diz o pastor na página 115 do livro.
O pastor
Marco Feliciano responde a ação no STF por homofobia e estelionato. Ele foi denunciado
pelo procurador-geral da República, Roberto Gurgel, que considerou
discriminatória uma frase postada pelo pastor em sua conta no Twitter. “A
podridão dos sentimentos dos homoafetivos levam ao ódio, ao crime, à rejeição”,
dizia a mensagem. No mesmo processo, Gurgel
citou outro post no qual o parlamentar fala sobre raças. “Africanos descendem
de ancestral amaldiçoado por Noé. Isso é fato. O motivo da maldição é a
polêmica”. Porém, segundo Gurgel, Feliciano não responderá por racismo, já que
a frase “está no limite entre a ofensa à raça negra e a liberdade de
expressão”.
Feliciano
também responde por estelionato por ter faltado a um compromisso em São Gabriel
(RS), pelo qual recebeu a quantia de R$ 13.362,83. O pastor optou por
comparecer a um evento no Rio de Janeiro, que lhe pagou um cachê mais caro.
Um comentário:
O óleo fervente tem caldo engrossado dia a dia. Acho que o "pastorzinho" vai se afogar na "fritura". Em 27.03.13, Marabá-PA.
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