"Zíaco arrasta pelos bosques a sua enorme tristeza. Nunca, em toda a sua eterna vida, havia sentido em seu corpo a manifestação do desejo. Assim o tinha castigado Hera, pelo simples fato de ser irmão de Príapo. Ah, o feliz e adorado Príapo, filho de Afrodite e Dioniso, a quem Hera, por ciúme da capacidade de amar de Afrodite, fez nascer com os genitais enormes. Mas o castigo de Hera surtiu efeito inverso. Príapo passou a ser desejado e cultuado pelas mulheres que buscavam a fertilidade. Para consertar seu erro e vingar-se definitivamente de Afrodite, Hera destituiu totalmente de desejo o seu segundo filho, este Zíaco que erra pelos bosques. O sofrimento de Zíaco tocou o coração das ninfas. Eco, a mais bela de todas, ela mesma vítima dos ciúmes de Hera, convocou as oréades, suas irmãs, para aquecer o coração de Zíaco. E ao ver o triste deus encolhido ao pé de um carvalho, o queixo cravado no peito, os braços pendentes sobre as pernas estiradas sobre as folhas secas, deram-se as mãos em roda e começaram a cantar e a dançar como nunca antes haviam cantado e dançado. Primeiro são os olhos de Zíaco que se levantam para melhor ver a roda. Depois, o seu tronco começa a se deixar embalar pela cadência do canto e da dança. Logo é todo o seu corpo que dança e pula e grita no meio da roda das ninfas. E tanto dança e pula e grita, que o seu corpo todo lateja e enrubesce. E de tanto latejar e enrubescer, da parte mais em riste do seu corpo jorra um jato prateado que logo é sugado pela terra. Para tristeza das ninfas, cumprindo o destino inverso do irmão, todo o corpo de Zíaco murcha, reduzido a quase apenas um bornal de pele vazio. Coberta de lágrimas, é a própria Eco quem cava com as mãos uma pequena cova para o que restava do corpo de Zíaco. E mal acabara de apertar a terra com as alvas palmas, Eco e todas as oréades viram nascer do pequeno túmulo uma flor rubra como o mais forte dos vinhos. E logo compreenderam que aquela flor, a flor de Zíaco, haveria de reavivar o desejo dos homens. Não acredites, pobre mortal, que esta flor esteja à venda em qualquer lugar deste mundo. Se precisares dela, pede às ninfas. Durante o teu sono tu as verás dançar e cantar, enquanto a flor de Zíaco brota no fundo do teu coração".
Bons termos, rapazes!... Quando idosos como vocês falam em afro di zíaco, a coisa soa meio assim sobre o exagero. De outra parte, estou lisonjeado: meus leitores são pessoas cultas e sabem até de mitologia grega. Assim vale a pena dialogar.
Pelo telefone,acho que é em Belém. Você atentou pro detalhe do aluguel dos quartinhos? Depois que o cidadão está turbinado pela flor é só chamar o namorado, a namorada... Escute, aqui na feira da 28 tem um garrafeiro que faz uma bomba com vinho tinto, marapuama, verga-tesa (êpa!), guaraná, o cacête (ôpa!) a quatro e diz que é muito bom. Deve ser: ele tem bem uns 7 filhos rsrsr
6 comentários:
Aqui também é Cultura!
"Zíaco arrasta pelos bosques a sua enorme tristeza. Nunca, em toda a sua eterna vida, havia sentido em seu corpo a manifestação do desejo. Assim o tinha castigado Hera, pelo simples fato de ser irmão de Príapo. Ah, o feliz e adorado Príapo, filho de Afrodite e Dioniso, a quem Hera, por ciúme da capacidade de amar de Afrodite, fez nascer com os genitais enormes. Mas o castigo de Hera surtiu efeito inverso. Príapo passou a ser desejado e cultuado pelas mulheres que buscavam a fertilidade. Para consertar seu erro e vingar-se definitivamente de Afrodite, Hera destituiu totalmente de desejo o seu segundo filho, este Zíaco que erra pelos bosques.
O sofrimento de Zíaco tocou o coração das ninfas. Eco, a mais bela de todas, ela mesma vítima dos ciúmes de Hera, convocou as oréades, suas irmãs, para aquecer o coração de Zíaco. E ao ver o triste deus encolhido ao pé de um carvalho, o queixo cravado no peito, os braços pendentes sobre as pernas estiradas sobre as folhas secas, deram-se as mãos em roda e começaram a cantar e a dançar como nunca antes haviam cantado e dançado.
Primeiro são os olhos de Zíaco que se levantam para melhor ver a roda. Depois, o seu tronco começa a se deixar embalar pela cadência do canto e da dança. Logo é todo o seu corpo que dança e pula e grita no meio da roda das ninfas. E tanto dança e pula e grita, que o seu corpo todo lateja e enrubesce. E de tanto latejar e enrubescer, da parte mais em riste do seu corpo jorra um jato prateado que logo é sugado pela terra.
Para tristeza das ninfas, cumprindo o destino inverso do irmão, todo o corpo de Zíaco murcha, reduzido a quase apenas um bornal de pele vazio.
Coberta de lágrimas, é a própria Eco quem cava com as mãos uma pequena cova para o que restava do corpo de Zíaco. E mal acabara de apertar a terra com as alvas palmas, Eco e todas as oréades viram nascer do pequeno túmulo uma flor rubra como o mais forte dos vinhos. E logo compreenderam que aquela flor, a flor de Zíaco, haveria de reavivar o desejo dos homens.
Não acredites, pobre mortal, que esta flor esteja à venda em qualquer lugar deste mundo. Se precisares dela, pede às ninfas. Durante o teu sono tu as verás dançar e cantar, enquanto a flor de Zíaco brota no fundo do teu coração".
"Titio", é afrodisíaca, sim! Recomendo não usar em excesso, viu?! Ehehehe
Este é do bom, levanta inté defunto !!!
Bons termos, rapazes!... Quando idosos como vocês falam em afro di zíaco, a coisa soa meio assim sobre o exagero.
De outra parte, estou lisonjeado: meus leitores são pessoas cultas e sabem até de mitologia grega.
Assim vale a pena dialogar.
Só por mera curiosidade, onde fica o estabelecimento? Não que eu precise, mas um dia quem sabe...
Marcones José.
Pelo telefone,acho que é em Belém. Você atentou pro detalhe do aluguel dos quartinhos?
Depois que o cidadão está turbinado pela flor é só chamar o namorado, a namorada...
Escute, aqui na feira da 28 tem um garrafeiro que faz uma bomba com vinho tinto, marapuama, verga-tesa (êpa!), guaraná, o cacête (ôpa!) a quatro e diz que é muito bom. Deve ser: ele tem bem uns 7 filhos rsrsr
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