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quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Marabá é isso! - I

1.   1.  Cidadã não agüenta mais chegar atrasada ao trabalho por falta de transporte digno. Ela mora na Folha 12 e trabalha no Novo Horizonte. De segunda a sexta-feira ela chega à parada da Folha 13 geralmente antes das sete para conseguir um lugar no meio da multidão, que aguarda a saída de apenas dois ônibus daquele horário e que deveriam ser diários. Mas isso nem sempre acontece. Por conta disso, a cidadã tem chegado ao trabalho até às nove da manhã.
2.   2.   De segunda a quarta-feira, idoso caminha para o HSBC para pagar boleto bancário que já venceu e lhe dá prejuízo diário de R$ 0,30, fora o gasto com transporte. Desculpa para o não-atendimento: “O sistema está fora do ar.”
Parece o Fórum de Marabá...
3.   3.  Manchete do jornal Opinião de terça-feira (15/02): “Faltou até gás de cozinha no HMM”. Não bastasse a falta de médicos no Hospital Municipal de Marabá (HMM) – diz a chamada de capa - o corre-corre foi geral naquela casa de saúde, na manhã de ontem (14), porque faltou até gás de cozinha para fazer comida para os pacientes e também para os funcionários. Desde quarta-feira passada, a direção do hospital enviou ofício para a Secretaria Municipal de Saúde solicitando exatamente uma nova recarga de gás. Mas nada foi feito.
4.     4. Desde o começo do mês, os mais de quatro mil colonos dos Projetos de Assentamento Poção do Óleo, Castanheira, Sereno e Vila dos Maranhenses estão isolados do mundo. Os rios Vermelho e Sereno, cheios e subindo, arrastaram a ponte da vicinal de acesso àquela região.
Parte da produção agrícola já foi perdida.
“Em 20 anos vivendo aqui, eu nunca vi a cara de um político. Só em cartaz em época de campanha”, diz o colono Mundico ao jornal Opinião.
Lá também nunca chegou a energia elétrica prometida ano passado pela superintende regional do Incra, Rosinete Lima.

7 comentários:

Anônimo disse...

Em Belém, não é diferente.Vejam parte de um post do blogdomosqueiro:

Até o momento a promessa da ponte ligando Mosqueiro a Outeiro, feita pelo prefeito de Belém, Duciomar Costa de encurtar a distância e o tempo de acesso até Belém, para muitos, não passou de um "factóide oficial da Prefeitura de Belém".
O prefeito, enrolado até o pescoço com notícias de denúncias, principalmente vindas da área de saúde municipal, teve um bom motivo em 2009 para tentar desviar o foco da grande imprensa e de seus opositores - anunciou a construção de uma ponte Outeiro-Mosqueiro no valor de 300 milhões de reais. Tal projeto estaria pronto em abril de 2009. O resultado dessa promessa é que não se viu mais nenhuma notícia sobre a nova ponte por parte da prefeitura e muito menos do projeto

Ulisses Silva Maia disse...

Em Marabá não temos: água, telefone celular, telefone residencial, internet, transporte público, saúde, educação, moradia, esgoto, asfalto, lazer, teatro, cinema, nem PREFEITO e estamos praticamente sem VEREADOR.

Anônimo disse...

O povo tem o governo que merece. Vota em bandido porque quer. Antes de ser prefeito, o FALCIOMAR BOSTA foi denunciado como falsário, com farto acervo de provas incontextáveis, chegando a enganar até o exército, quando se apresentou para o serviço militar como falso médico. A justiça, super generosa como sempre, o condenou a prestar seviços a comunidade, ele criou a Fundação Duciomar Costa e através da mesma com projetos sociais fraudulentos conseguiu empréstimos milonários de bancos estatais para comprar ônibus novos pra servir à comunidade e só comprou sucata. O grosso dessa dinheirama ele usou na primeira e na segunda campanha pra prefeito de Belém a qual transformou no que é hoje, um grande lixão em todos os sentidos. E a culpa é do povo que depois de quatro anos de desmandos o reelegeu, bem feito. O meu medo é que aqui em MARABAILA aconteça a mesma coisa. Quanto ao transporte coletivo em Marabá, é consequência direta dos poderes executivo, legislativo e judiciário que temos aqui. São no mínimo coniventes e sínicos. É triste! CEBINHO.

Anônimo disse...

Quem é culpado disso? Nós mesmo que escolhemos esse gestor incapacitado!.É o pouvo governando.Agora nos resta deixar o tempo passa. Particularmente uma coisa aprendi: Não trocar mais o certo(A Marca do Trabalho), pelo duvidoso(O Povo Governando).Realmente o povoão estar governando, mais trabalho que é bom, ninguém ver.

Anônimo disse...

Para o anônimo das 14:38

égua dos abestados ,tem que sofrer mesmo.pô querem a volta do Feg do Tião é mesmo gostar de sacanagem.Ei cumpadi. anda lá pela mangueira que tu vai ver sua Feg.Feg.feg.feg....

José Coruja da Silva disse...

Aos anônimos das 14h39 e das 21h32.

A essa altura o marabaense não sabe qual dois dois é o pior: se o anterior, que só fez maquiar a cidade e encheu os olhos dos menos atentos; ou o atual, que nem maquiagem sabe fazer e ainda propaga 122 obras, ao que parece, invisíveis.
O que precisamos, minha gente, é de novas lideranças políticas e, se olharmos bem, elas estão aí - e não são salemes nem asdrubais, não -, mas o povo só enxerga, na hora de ir às urnas, aquele "que dá mais", leiloando o voto a cada pleito.
Aí, por essa falta de consciência, pagam todos!

Adir Castro disse...

José Coruja, faço das suas as minhas palavras.

Para fortalecer ainda mais suas palavras vou colar mais abaixo um trecho de uma postagem do dia 3 de outubro de 2010 com o título: Crime eleitoral e agressão que se encontra aqui mesmo no blogue do Ademir:
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...Em Marabá foram presas cinco pessoas por suspeita de crime eleitoral. Entre elas está Érica Santos Vilarins, esposa de um dos assessores do deputado estadual João Salame (PPS). De acordo com o agente da Polícia Federal que faz plantão na delegacia de Marabá, Átila Afonso da Cunha, Érica portava em sua bolsa R$ 13 mil, além de cheques assinados.
“As pessoas mostravam o cartão de apresentação do deputado para terem seus carros abastecidos em um posto de gasolina. Foram apreendidas também uma carteira funcional e cartões de apresentação do deputado”, disse o agente.
A PF apreendeu ainda material de campanha e anotações contendo números de títulos de eleitores e de placas de automóveis que, segundo o agente, eram apresentados para que o abastecimento dos veículos fosse feito. A prisão foi a pedido do juiz eleitoral Cristiano Magalhães."
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Não são todos, mas a grande maioria do eleitorado vota em quem tem dinheiro e por alguns trocados ou por alguma promessa de emprego nalgum cabedal desses infinitos escalões.

Ao que parece, esses eleitores não sabem que esse dinheiro que os candidatos esbanjam nas campanhas será tirado de seus lombos e também dos nossos. Acreditam eles que fizeram um grande negócio trocando o voto por algumas merrecas ou um tanque cheio de combustível, que na cabecinha deles vai durar, tanto merreca quanto combustível, por quatro anos. Só pode ser isso que pensam esses alienados.

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Adir Castro