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segunda-feira, 4 de julho de 2011

Dinheiro jogado fora

Cinco milhões de reais por ano para os times de futebol, principalmente Remo e Paysandu, é o que tem dado de graça, nos últimos oito anos, o governo do Estado. Nãoprestação de contas pelos times sequer à Federação Esportiva.
A denúncia foi feita no programaCamisa 13” desta segunda-feira, 4 de julho,
Agora o presidente do Paysandu foi bater à porta do governo pedindo mais dinheiro do contribuinte. Quer, também, o privilégio de jogar no mangueirão sem pagar um centavo de aluguel ou de consumo de energia elétrica.
Enquanto isso, o falido Clube do Remo está com seu estádio fechado até agosto e o plantel remanescente sendo rifado pelo presidente Sérgio Cabeça, outro que espera o socorro generoso do dinheiro público.
Sócio remido do clube, o jornalista Lúcio Flávio Pinto tem uma proposta para resgatar o Leão: “mandar todo mundo embora, de jogadores a cartolas, fazer a convocação de jovens que se sintam honrados ao envergar o uniforme do time, dar-lhes as melhores condições possíveis para se adestrarem com atletas, supervisionados por gente competente e honesta (...)”
Ora, por este critério, o primeiro a ser defenestrado seria o presidente do clube.
Sérgio Cabeça foi condenado pela Justiça Federal do Pará a 16 anos de prisão em regime fechado por ilegalidades cometidas quando diretor do então Centro Federal de Ensino Tecnológico do Pará (Cefet). Na sentença, o juiz Rubens Rollo D’Oliveira afirma que Cabeça “violou os deveres de probidade, moralidade e lealdade com a Administração Pública”. Cabeça está em liberdade porque recorreu ao Tribunal Regional Federal da 1ª Região, em Brasília.
De qualquer forma, a sugestão de Lúcio Flávio cairia como uma luva também para o Paysandu e, sobretudo, para o Águia de Marabá.

Satisfação
E por falar no Águia, Alan Taxista, imagine, foi um dos destaques da equipe na vitória sobre a “seleção” de Rondon do Pará, jogo que serviu para ressuscitar Marquinho Marabá...
Depois do fiasco no campeonato de 2010, Galvão ficou contente com os 6 a 1 enfiados na “seleção” de Rondon.

3 comentários:

Anônimo disse...

O impressionante é que faltava e ainda dinheiro para reformar as escolas, todas sucateadas depois de 12 anos de governo tucano e muitas esquecidas pelo governo ANA JULIA.Esse dinheiro dava pra reformar de 5 a 10 escolas por ano. Vê ai se educação já foi prioridade pra algum governo algum dia?

Anônimo disse...

Dinheiro jogado fora no municipio!
A prefeitura passa mensalmente uma quantia de 40.000 e deu isenção de qualquer custo no uso do zinho oliveira pro aguia de ferreirinha e galvão.
E claro! sem nenhuma prestação de contas.
Assim ate eu quero ser presidente de time ou melhor dono...

Anônimo disse...

O Presid. Ferreirinha alardeia aos quatro cantos que o Águia é um clube com Depto. de Futebol Profissional. Seria interessante ele (Ferreirinha) explicar essa condição de profissionalismo, que se mantém, tambem, às expensas, e com valôres altos, dos cofres públicos (PMM). Aliás, parece ter virado moda. Clubes com problemas financeiros recorrerem às Prefeituras, Governos Estaduais etc...para saldar seus compromissos. As desculpas - infundadas - são as mais diversas. É isenção de IPTU e vai por aí. É dinheiro do povo financiando o que não deve. Em 05.07.11, Marabá-PA.