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terça-feira, 27 de março de 2012

Especiais não têm vez no Detran

O servidor público estadual José Carlo de Araujo é portador de seqüela de traumatismo na mão esquerda (dedos amputados e perda parcial de sensibilidade), comprovada por laudo médico. Em 24 de novembro de 2010, ele pagou, através de guia de recolhimento bancário, R$ 105,45 ao Detran-PA para ser avaliado por junta médica, com o objetivo de retificar a sua carta de habilitação. Diante da demora nas providências, a 4ª Promotoria de Justiça Cível de Marabá, através da promotora Higéia Valente de Souza Magalhães, encaminhou o Of. 096/2011 reiterando cumprimento da Recomendação nº. 001/2011-MP, que tratava justamente do pleito de  José Carlo.
Recentemente, em 29 de fevereiro de 2012, mais de doze meses após o pagamento da taxa para atendimento pela junta médica, o servidor requereu por escrito (Protocolo n. 2012/131835) ao Detran em Marabá a providência legal e até hoje sequer obteve resposta daquele órgão de trânsito.
Segundo Carlo, em Marabá a Uniforças (que congrega os cadeirantes), a Adevimar (dos deficientes visuais), a associação dos surdos-mudos e a própria Apae estão sendo penalizadas pelo Detran porque essas pessoas não estão conseguindo ter direito a CNH desde que nas auto-escolas não existem veículos adaptados às suas necessidades e sequer podem fazer exames por falta de junta médica.
Por tudo isso, Carlo já se decidiu: embarca semana próxima para Belém, a fim de ver se encontra alguma solução – do que não tem nenhuma certeza.

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