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segunda-feira, 15 de junho de 2009

Devastar dá lucro...

Marabá é um dos 16 municípios do Pará que mais devastaram o que resta da floresta amazônica, segundo ranking divulgado pelo Ministério do Meio Ambiente em março recente. A distinção, nada honrosa, alcança ainda alguns diletos vizinhos igualmente predadores como Itupiranga, Rondon do Pará e Novo Repartimento. Engenheiro agrônomo florestal, mestre em Biologia Ambiental e doutor em Desenvolvimento Sustentável, Constantino Pedro de Alcântara Neto explica em entrevista a Mauro Bonna (Diário do Pará, 09/06) porque o combate à esbórnia não dá certo neste Estado: “Os lucros obtidos com a devastação parecem ser bem mais significativos que os valores das multas, que na maioria das vezes não são pagas. Infelizmente existem brechas na lei ambiental que facilitam a vida dos empresários (madeireiros). A margem de lucro obtido com a madeira retirada ilegalmente, por exemplo, é muito maior do que o valor da multa aplicada, que chega a ser insignificante para eles”.

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