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quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011


Está no blog Contraponto & Reflexão, de Ribamar Ribeiro Jr.:


No início da década de 80 placas espalhadas por toda cidade indicava com uma seta o rumo onde seria erguido o Shopping Center Titânio.

Quase trinta anos depois o prédio onde funcionaria o tal shopping, continua sem qualquer utilidade. Inacabado e deteriorado pelo tempo e talvez já condenado pelos órgãos de fiscalização de obras de engenharia. Agora o sonho do Saulo Randow apenas elefantiza a VP-08. E, na temporalidade dos novos e grandes empreendimentos, a cidade ver a construção de dois grandes shoppings, em proporção maior daquele que foi pensado a cidade nos idos dos anos oitenta, que só pode virar um novo elefante branco se as projeções econômicas para região cair por terra.

O que fazer?

Demolir? Restaurar? Construir um espaço para os feirantes?

O poder público deveria interferir e dar um fim ao espaço.

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Meu comentário:
No início do segundo mandato do falecido prefeito Geraldo Veloso acompanhei, como repórter, a visita que ele e membros de seu gabinete fizeram ao esqueleto do Titânio juntamente com um representante comercial vindo do Paraná. Era intenção deste senhor, que dizia representar mais de 250 empresas, instalar aqui unidades de produção das empresas que representava (movelarias, metalúrgicas etc.) no Distrito Industrial de Marabá, assim como escritórios específicos.
Foi chover no molhado... Veloso deve ter ouvido seus bons conselheiros e ignorou olimpicamente o projeto do enviado.
O representante também manifestou interesse na caveira do Titânio e, com autorização do proprietário Saulo von Randow, mandou fazer análise de fundações, constatando que eram seguras.
Então Saulo disse que não o venderia por menos de R$ 1,5 milhão, preço abusivo para o interessado.
Assim, entre a intransigência do dono e o desinteresse da administração (seguramente ali seria possível juntar tantos órgãos públicos disseminados, por falta de espaço, em todos os bairros, obrigando o cidadão a gastar de dinheiro para ir de seca a meca) sobrou o espigão inútil, horroroso, e sem sentido.
Uma coisa a mais me ficou na memória, disso tudo. Era inverno e cada um daqueles peitoris de sacada do prédio estava cheio d'água - nenhum possuia dreno! - fervilhava com milhões, creio, de larvas de pernilongos da dengue.
No centro da construção existe uma área aberta onde samambaias e outras plantas oportunistas prolifera(va)m viçosas por causa da permanente umidade.
Lá também eram tantos os cabeças-de-prego que até hoje me dão arrepio só de lembrá-los.
Seguramente a situação perdura até hoje.

7 comentários:

Anônimo disse...

Sem dúvida alguma, o correto aí na frase do Ribamar seria "a cidade vê", forma finita do verbo empregado e, não, a forma a forma do infinitivo "ver", como foi empregada. Um conchilo?... Certamente. Isso acontece com quem escreve, é claro.
Essa aí, no entanto, não a única travessura gramtical do texto. Há outras; basta ver com atenção.

Anônimo disse...

Boa postagem!

Leva uma provocação as autoridades a repensarem os espaços.

FRED disse...

gramtical? Outro cochilo....kkkkkk

Dr. Valdinar Monteiro de Souza disse...

Deve ser gozação, cara! Ou foram mesmo cochilos do anônimo das 18:22 (e também do FRED, das 09:51)?... Bom, o fato é que o pequeno texto do anônimo, além do "gramtical" visto pelo FRED, repete a locução "a forma", no trecho “a forma a forma do infinitivo”, e omite (involuntariamente, com certeza) a forma verbal finita "é", na locução "não a única". É isso.
Contudo, como bem disse o anônimo, o texto do Ribamar tem outras incorreções gramaticais também. Basta ler com atenção, para ver. Quanto ao mais, concordo com a reflexão do Ribamar, pois sempre me incomodei muito também com aquela e com duas outras construções inacabadas da Nova Marabá, duas delas, por sinal, bem próximas do Banco do Brasil.
Valeu, Ribamar! Valeu, anônimo das 18: 22!

Anônimo disse...

Elefante branco?(!) que termo é esse? a obra apesar da incógnita sobre os verdadeiros donos ( uns dizem que tem parte alí o es-prefeito Hamilton Bezerra, será?)mas de qualquer maneira não é uma obra edificada, mesmo que em parte, com recursos públicos. Portanto não é elefante branco. Não há dinheiro do povo, alí. Ou há? será mesmo elefante branco(?)...sei lá... só sei que é antiga prá caramba. O resto fica por conta da imaginação de vocês.

Anônimo disse...

Mas está inacabada.... e pronto!!!

Anônimo disse...

Alguém, por favor, explique à anta das 21:45 o que é um "elefante branco".