Do blog de Laércio Ribeiro:
JUIZ JOGA A TOALHA NA AÇÃO CONTRA MAURINO
O juiz Cristiano Magalhães não é mais o presidente da Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE) em que o prefeito de Marabá Maurino Magalhães de Lima e seu vice, o médico Nagilson Rodrigues Amoury, são acusados de prática de “caixa dois” nas eleições de 2008. Depois de mais uma manobra da defesa para travar o processo na Justiça, ele jogou a toalha.
Nesta quarta-feira (9), deveria ter acontecido a última audiência para oitiva de testemunhas. Isso mesmo: deveria, porque, mais uma vez, a defesa ingressou com recurso de “exceção de suspeição” contra o juiz, exigindo que seja indicado um novo magistrado para presidir o processo.
A defesa alega que ao determinar o afastamento de Maurino e Nagilson, fato que ocorreu no dia 25 de janeiro, o juiz Cristiano Magalhães teria demonstrado seu intuito de condená-los ao final da ação. Além disso, ao fazer declarações na Imprensa de que concluiria o processo o mais tardar até o próximo mês de março, estaria o magistrado, ainda segundo a defesa, dando demonstrações de imparcialidade.
Antes de encaminhar o recurso de “exceção de suspeição” ao Tribunal Regional Eleitoral, em Belém, Cristiano Magalhães, alegando motivo de foro íntimo, com base nos termos do Artigo 135 do Código de Processo Civil, emitiu nota anunciando o seu afastamento do caso, declarando-se impossibilitado de prosseguir na presidência da ação.
Antes, porém, o magistrado redigiu extenso documento em que argumenta em favor das decisões que tomou ao longo do processo, citando dispositivos legais e jurisprudências do ordenamento jurídico.
O juiz – Cristiano Magalhães está há pouco mais de um ano em Marabá. Casado com a promotora Hygéia Magalhães, ele é o juiz titular da 23ª Zona Eleitoral, tendo conduzido com sucesso o processo eleitoral no município em 2010. Duvidar de sua imparcialidade causou estranheza até mesmo ao advogado Erivaldo Santis, que defende os interesses do médico Nagilson Amoury.
Em entrevista que concedeu ao jornal por telefone no final de janeiro, Erivaldo disse discordar de algumas iniciativas do juiz, como o dar entrevistas na Imprensa comentando suas decisões, mas declarou ter plena convicção na idoneidade e profissionalismo do magistrado.
Na ocasião, Santis observou que, embora seu cliente, o vice-prefeito Nagilson Amoury, seja parte na Ação de Investigação Judicial Eleitoral, ele, Erivaldo, discorda de alguns recursos adotados pela defesa de Maurino e, da sua parte, o processo já deveria ter sido concluído.
Com a saída de Cristiano Magalhães do caso, o Tribunal Regional Eleitoral é quem indicará o seu substituto.
Além da AIJE que vinha conduzindo, o juiz Cristiano afirma ter mais outros três mil processos sobre a sua mesa, todos sob sua responsabilidade.
Nesta quarta-feira (9), deveria ter acontecido a última audiência para oitiva de testemunhas. Isso mesmo: deveria, porque, mais uma vez, a defesa ingressou com recurso de “exceção de suspeição” contra o juiz, exigindo que seja indicado um novo magistrado para presidir o processo.
A defesa alega que ao determinar o afastamento de Maurino e Nagilson, fato que ocorreu no dia 25 de janeiro, o juiz Cristiano Magalhães teria demonstrado seu intuito de condená-los ao final da ação. Além disso, ao fazer declarações na Imprensa de que concluiria o processo o mais tardar até o próximo mês de março, estaria o magistrado, ainda segundo a defesa, dando demonstrações de imparcialidade.
Antes de encaminhar o recurso de “exceção de suspeição” ao Tribunal Regional Eleitoral, em Belém, Cristiano Magalhães, alegando motivo de foro íntimo, com base nos termos do Artigo 135 do Código de Processo Civil, emitiu nota anunciando o seu afastamento do caso, declarando-se impossibilitado de prosseguir na presidência da ação.
Antes, porém, o magistrado redigiu extenso documento em que argumenta em favor das decisões que tomou ao longo do processo, citando dispositivos legais e jurisprudências do ordenamento jurídico.
O juiz – Cristiano Magalhães está há pouco mais de um ano em Marabá. Casado com a promotora Hygéia Magalhães, ele é o juiz titular da 23ª Zona Eleitoral, tendo conduzido com sucesso o processo eleitoral no município em 2010. Duvidar de sua imparcialidade causou estranheza até mesmo ao advogado Erivaldo Santis, que defende os interesses do médico Nagilson Amoury.
Em entrevista que concedeu ao jornal por telefone no final de janeiro, Erivaldo disse discordar de algumas iniciativas do juiz, como o dar entrevistas na Imprensa comentando suas decisões, mas declarou ter plena convicção na idoneidade e profissionalismo do magistrado.
Na ocasião, Santis observou que, embora seu cliente, o vice-prefeito Nagilson Amoury, seja parte na Ação de Investigação Judicial Eleitoral, ele, Erivaldo, discorda de alguns recursos adotados pela defesa de Maurino e, da sua parte, o processo já deveria ter sido concluído.
Com a saída de Cristiano Magalhães do caso, o Tribunal Regional Eleitoral é quem indicará o seu substituto.
Além da AIJE que vinha conduzindo, o juiz Cristiano afirma ter mais outros três mil processos sobre a sua mesa, todos sob sua responsabilidade.
6 comentários:
É! Penso que o juiz não deveria ter feito isto, deixar o processo. Mas, tudo bem, a lei assegura a ele esse direito. Que o Tribunal Regional Eleitoral tome logo as medidas necessárias e o outro magistrado julgue logo esse processo, cuja tramitação já vem cansando a todos nós. Oxalá não se esqueça o Estado-juiz de que o povo de Marabá é o maior interessado nessa prestação jurisdicional, até porque diretamente atingido e muito prejudicado por esta tamanha indefinição.
Mano vai dar Pizza....
Acho que isto está cheirando a armação tanto do MauMau quanto aos magistrados que aqui trabalham.
Cuidado pessoal que o que voces veem e leem. Imagem nao é tudo. Estas pessoas não são daqui e os planos para nós, nos excluem a interesses de outros.
Pensem nisto, mas pensem com a razão, pois um dia os gestores, homens da lei e até mesmo os juizes serão julgados por um JUIZ maior, que é Deus.
Desconfiem de bons mocinhos e de boas intenções da lei.
Fiquem atentos ao que vai vir, pois saberemos a verdade em um curto prazo de tempo.
Quem imaginemos ser heroi será bandido e vice versa.
Só acho que somente alguem será favoravel a tudo isto que passará ileso - Nagib Mutran Neto.
PS: A proposito a quantas anda o processo do ex-prefeito cassado Nagib Mutran?
Pagão, os motivos citados como sendo os que levaram a suspeição do ex-delegado de polícia civil e hoje juiz Dr. Cristiano Magalhães, não passa de mais uma manobra jurídica.
A sociedade marabaense olha hoje para esse judiciário com desconfiança, pois a composição dele, salve exceções, está comprometida com a ilegalidade.
Em quem esse povo vai confiar? No ministério público? Em quem Pagão? Me ajuda aí, nosso povo está atravessado nesse processo igual "pau de lata". Um abraço.
Ô mano DEMIR! Lembra do meu comentário no dia da reintegração do MALINO? Que o próximo acontecimento fecal seria o afastamento do juiz CRISTIANO NÃOMANDALHÃES. Eu já sabia, não por ter alguma intimidade com qualquer poder. Basta-nos ter-mos boas memórias acerca da imundice em que se transformaram os três poderes, que de armônicos e independentes não tem nada. Na realidade, ao longo dos últimos trinta anos, os três tem sido cúmplices em orgias das mais abomináveis e que envergonham a todos nós como brasileiros. E nesse contexto, o Dr. Cristiano nada mais é que mais uma célula morta nesta METÁSTASE LETAL. Só DEUS Demir, só DEUS, o nosso DEUS, e que não é o mesmo deus dessa escórea. Um abraço de pêzames, CEBINHO.
MEU MANO! Vou cantar a pedra de novo, quer valer? Quando vier outro de lá de cima, já vem empacotado. CEBINHO.
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