O curso de Agronomia – Pronera (parceria UFPA – MST – INCRA) estará promovendo uma palestra com o Prof. Horácio Martins de Carvalho no auditório da UFPA, Campus I (Folha 31) sobre os desafios para o Campesinato no Brasil e na Amazônia.
O evento realizar-se-á no dia 09 de maio, às 19:00 h.
Saudações,
Fernando Michelotti
UFPA – Marabá
3 comentários:
Caro Ademir,
sobre este tópico e os outros abaixo, há anos observo que ingenuamente aceitamos que a Amazonia passasse a ser uma "grife" que pausteriza todas as diferenças que existem debaixo das árvores. Dos nossos intelectuais, o Lúcio Flávio merece uma honrosa ressalva. Mas, vou em frente.
Primeiro, aceitamos que a Amazônia passasse a ser defendida pelos novos centuriões como se fosse a nova Atlântida - conheça antes que acabe... - e que o Brasil e o mundo continuem a ingnorar que por baixo do idílico tapete verde existem o Pará, o Amazonas, o Acre, o Amapá, etc. com pendências históricoas e demandas diversas e não uma homogênica realidade/ficção.
Depois, aceitamos, emocionados, o "lúdico" rótulo de povos da floresta, o que além de confundir castanheiros, seringueiros, pescadores como se ser extrativista fosse a mesminha coisa para todos, fica automaticamente desconsiderado que aqui há também outros "povos": assentados, os carvoeiros, os garimpeiros e uma grande população urbana, com jovens que a duras penas tiveram acesso ao ensino superior, por exemplo, que não há alternativa para que exercitem o seu saber ou o seu aprendizado, pois as "almas amáveis e sensíveis" nos confundem, a todos, com o boto, o sapo cururú e a matinta-perera.
Aquilo que deveria ter sido uma bandeira unitária para fortalecer- a Amazônia - acabou sendo uma lona, um toldo que sufoca nossas diferenças, ao invés de ressaltá-las e valorizá-las.
Um abraço grande e considere isto um desabafo confuso de um amanhecer idem.
Bia, beer;
Acessei o Travessia, um esparramar de sensibilidade, e tentei lhe mandar um recado. Não deu. Há tanta exigência para se fazer um comentário no bendito SAPO, que desisti.
Caramba, que complicação! Depois dizem que tecnologia é pra facilitar a vida dos otários.
Bem, segue aí o que é teu:
Para colocar na cabeceira da cama:
Índigo blue
Na cerca a flor
índiga luz
reluz orvalho
(eu, espantalho)
Nela, o novo.
Além, a vila
velha e o raro ovo
na mesa do povo.
Sobre o templo
a flor volátil
da manhã
Que belo amanhecer este que você me deu!
Estivesse eu aí - e não iríamos almoçar no Batukão, que ele há muito não existe mais - eu assaria uma piabanha, na brasa.
Nós a devorariamos no trisca,
e do tempo que passou nós só contaríamos as coisas boas.
Entre uma cerveja gelada e um golinho de cachaça, comemoraríamos essa sua estranha mania de ser espantalho.
E eu, que ainda acredito que tudo vale a pena se a alma não se encolheu - só pra não copiar Pessoa..rsrsrs... - nem daria importância ao tempo que ficamos distantes.
Um beijo grande. Daquele que só os grandes amigos sabem o gosto.
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