Numa sociedade produtora de inimagináveis constructos teóricos-científicos-tecnológicos, onde informações de todos os tipos circulam livremente em conexão global e são acessadas a baixo custo em qualquer casa digital , vivemos um tempo de profunda contradição : “os livros das estantes parecem servir para qualquer coisa , menos para serem lidos!”.
Da negação dos postulados científicos sobre a crise ecológica à afirmação do progresso sob olhos fechados aos impactos sócio-ambientais, por entre a construção de florestas de eucalipto carvão-em-pé surda aos alertas sobre os perigos da extinção da biodiversidade , diante do descaso geral sobre a expropriação do subsolo para interesse estrangeiro que gera a multiplicação de
Tantas são que algumas delas parecem inexpressíveis: em Marabá , no núcleo da Cidade Nova , no trevo da Avenida Tocantins com Rua Castelo Branco , sem consultar os moradores, árvores com 20 anos de idade [assim me disse uma moradora] foram derrubadas , trabalhadores do comércio popular e seus carrinhos de lanches desalojados, banquinhos de praça destruídos...
E no mínimo como ato de ignorância sobre as condições de segurança e acesso , logística e ambiente necessário a organização de um espaço de leitura pública ! Tudo poderia ser feito em outro lugar , sem tais transtornos , ali mesmo , na esquina do SESI, aproveitando as calçadas largas, combinando o quiosque com a pequena árvore de flores vermelhas que lá habita e democratizando o acesso aos livros de forma sábia ...
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