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O municipal Zinho Oliveira está barrado. Culpa de quem? |
Como já virou rotina nos últimos tempos, os bastidores do futebol paraense rendem mais do que quando a bola rola. O episódio da vez é a determinação do Ministério Público Estadual que decidiu recomendar à Federação Paraense de Futebol que impeça a presença de público nos jogos que forem realizados no Mangueirão, Curuzu e Baenão em Belém; Zinho de Oliveira em Marabá; Jader Barbalho em Santarém e Parque do Bacurau em Cametá. A orientação se dá em virtude dos responsáveis por esses estádios não terem enviado cópias da complementação dos Laudos de Verificação de Engenharia (LVE) ao MPE, por esquecimento, segundo o presidente da FPF, Antonio Carlos Nunes.
Dessa forma, os jogos programados para acontecer nesses estádios, enquanto não for resolvida a pendência, serão realizados de portões fechados. “Eles estão cobrando esses laudos (LVE) e, até que os proprietários os entreguem, a FPF não pode permitir torcedor nesses campos. Alguns não fizeram (Parque do Bacurau), mas o Mangueirão fez, só que eles estão exigindo uma complementação e, em virtude de ser um estádio do Governo Estadual, isso requer uma certa burocracia”, esclarece.
Segundo Nunes, em outubro desse ano os responsáveis pela Curuzu, Baenão, Zinho de Oliveira e Jader Barbalho enviaram a complementação dos LVE para a FPF, mas não encaminharam cópia ao MPE, o que gerou a proibição. “Esses laudos foram encaminhados pela FPF para a CBF. Nós não encaminhamos ao Ministério Público, porque julgamos que os responsáveis haviam remetido essas cópias para o órgão”, comentou.
Para resolver o mal entendido, Nunes levará as cópias dos LVE hoje ao Ministério Público Estadual, mas adianta que o Re-Pa de amanhã, pelo campeonato Sub-17, será com os portões fechados. “Já tirei as cópias e vou entregar ao promotor. Esse Re-Pa vai acontecer sem público”. (Diário do Pará)
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