Polícia investiga morte de uma grávida em Marabá, PA
Ela morreu logo depois do parto no Hospital Materno Infantil da cidade.
Família registrou Boletim de Ocorrência.
A polícia Civil e a Secretaria de Saúde de Marabá, no sudeste do estado, investigam as causas da morte de uma grávida de 27 anos. Ela morreu logo depois do parto no Hospital Materno Infantil da cidade.
Maria Elitânia Marques estava na sua segunda gravidez. Segundo a família, a cirurgia cesareana estava prevista para acontecer na última quarta-feira (27). Já sentindo dores, neste dia ela foi encaminhada para o Hospital Materno Infantil, às 7h.
A família diz que a cirurgia só foi feita depois de mais de 10 horas da entrada ga drávida no hospital. "O médico falou que faltou material na hora que ele entrou na sala para operar", disse José Raimundo Marques, marido da vítima.
A mãe de Elitânia, Maria da Conceição Souza, disse que a filha passou mal depois do parto e morreu por volta de 20h. Ela conta que a outra filha, ao ver a irmã, foi atrás de um médico. "Ela disse que a Elitânia tava nas últimas, que ia morrer. Ela foi, olhou, e chamou um médico, que aplicou uma injeção na veia dela. E aí, ela morreu", contou.
No velório, amigos e familiares estavam inconformados. O atestado de óbito aponta como causa da morte hemorragia abdominal, em consequência de uma perfuração no útero. A família, sem entender o que aconteceu, registrou um boletim de ocorrência na delegaciad e Marabá.
A polícia aguarda agora o laudo de necropsia do Instituto Médico Legal (IML) que deve ser entregue num prazo de dez dias. No documento deve constar se houve negligência médica ou não, durante a cirurgia.
No hospital, ninguém quis falar sobre o assunto. O secretário de saúde de Marabá, Nagib Mutran Neto, disse que um processo administrativo foi aberto para apurar o caso. "Se aconteceu alguma falha do hospital, de um médico, ambos vão responder", disse.
8 comentários:
Gente, pelo amor de Deus. Pensei que esse tipo de coisa já tinha terminado. Em plena era moderna, com todo o aparato tecnológico à disposição dos profissionais da área, deixam uma senhora morrer de parto, sem atendimento devido. Nagib é médico. O corporativismo vai falar mais alto ? 04.03.13, Mba.-PA.
Quem vai apurar o assassinato da moca ? A policia ? A secretaria de saude ? O conselho regional de medicina ??? Kkkkk O responsavel por isso tem que sentir o peso do crime nas suas entranhas. Ja que estar tudo banalizado !!! Por quer nao ???????????
Qual o nome do médico mesmo?
É DÈMAIS É DEMAIS,ver tudu isto acontecendo, e eu querendo ouvir coisas de nossa Maraba na radio local, e termino, ouvindo um filho de um dono de uma radio, falando bem de seu pai, e recebendo link de sua Mãe em Brasilia, vamos esperar o dois mil e quatoze chegar gente, oh Maraba de MURO BAIXO.
é culpa do maurino
A responsabilidade do sr. Nagib Mutran,aumenta muito por ele ser um médico,todos os dias,tem foto sua entregando ambulancia que foi consertada, como médico e bom secretário, devia estar diariamente dentro do HMI, fiscalizando o funcionamento, agora com o "leite derramado" vem com essa ladainha de "apurar responsabilidades e punir", NOVA ESSA hein sr. Ademir ! O sr. Nagib é co-responsável, tem que responder, na hora de colher os louros, tá todo dia no face book. Agora assume a incompetencia. Tô errado ?
Essa moça que faleceu segundo comentarios é filha de criação de uma funcionária do próprio HMI,só que quem aparace dando entrevista clamando por justiça é a mãe de sangue e a mãe adotiva tá com medo de falar para não sofrer retaliações ou então deve tá sendo forçada a ficar calada,mais se fosse comigo a coisa seria diferente...!Dizem também que a demora do atendimento se deu por falta de material cirúrgico e se isso for verdade os médicos tem que falar a verdade,e eu duvido se vai ter alguém punido nessa barbarie...!
Ao anônimo das 16:46,
Se você conhecer a situação dos hospitais de Marabá vai ver que o aparato tecnológico passa longe dessas casas de saúde.
Os médicos se recusaram a trabalhar nessa situação e foram obrigados por ordem judicial a continuar trabalhando.
A falta de condições de trabalho já é de conhecimento de todos: Imprensa, Ministério Público, Juizes, Vereadores, Povo, Secretário e o Prefeito.
Se continuar só tirando os seus da reta e ficarem culpando os médicos, sem dar condições de trabalho, vão morrer muito mais mulheres e crianças.
O que impressiona é o fato de a imprensa e os politicos fazerem de conta que não sabiam da tragédia anunciada e que ainda vai se repetir.
Tenham santa paciência. Cada dia que passa o numero de médicos que deixa o serviço público em Marabá só aumenta e a população só aumenta a quantidade, juntamente com seu sofrimento.
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