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sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Eleições 2010


O custo total da campanha dos candidatos nas eleições de 2010, considerando apenas o primeiro turno, chegou a R$ 2,77 bilhões, segundo o TSE (Tribunal Superior Eleitoral). O valor equivale à metade de tudo que será gasto em obras do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) para a reforma dos aeroportos visando a Copa do Mundo de 2014.
As prestações de contas apresentadas ao TSE apontam gasto médio de R$ 20,41 por eleitor, mas a conta não inclui os candidatos que concorreram no segundo turno à Presidência da República e ao governo de oito Estados e do Distrito Federal.
Os números, no entanto, são maiores do que o divulgado, que a pesquisa não inclui despesas de comitês financeiros e partidos políticos, as chamadas doações ocultas.
E o eleitor? Será que lembra em quem votou?
Outra pesquisa do TSE informa que 23% dos eleitores não sabem para quem deram o voto de deputado estadual e 21,7% também não recordam a escolha para deputado federal. No caso de senador, o esquecimento ficou em torno de 20,6% dos entrevistados. A pesquisa, imaginem, ocorreu entre os dias três e sete de novembro, apenas um mês após o primeiro turno.
Ora, se o sujeito não lembra sequer em quem votou, naturalmente não vai fiscalizar o comportamento do eleito, que estará livre e leve para dar uns jeitinhos de corpo...

6 comentários:

Anônimo disse...

Ademir, já que o assunto é eleição, você poderia me tirar uma dúvida?

O Macarrão, ex-prefeito de Tailândia, agora deputado estadual e virtual candidato a prefeito de Marabá em 2102, com o endosso de Jader, Asdrubal e Nagibinho, segundo palavras do próprio Asdrubal, é o mesmo Macarrão oriundo de Imperatriz, no Estado do Maranhão, onde lá é chamado de Macarrão Bomfim?

Ademir Braz disse...

Pelo amor de Deus, parceiro! Você acredita que em 2102 essa turma ainda estará pentelhando o Pará????
Misericórdia!!!!!
E esses Bomfim são aqueles Bomfim, acusados de envolvimento em pistolagem e formação de bando? Apontados como participantes na Chacina do Ubá, nos anos 80?
Sei não, parceiro.
Mas...

Anônimo disse...

Essa história de "Macarrão" candidato a prefeito de Marabá não tem o menor sentido, não passa de bobagem, de pura leviandade. Eu até gostaria de saber quem foi o "inteligente" e "bem informado" que começou a espalhar tamanho disparate. Quanto ao apoio do deputado federal Asdrúbal Bentes, isso também é uma besteira sem tamanho. Outro dia eu estava na Banca de Revistas Alvorada, ali na Folha 27, e o Zé Carneiro (dono da banca) questionou o Asdrúbal sobre a possível candidatura do "Macarrão" a prefeito de Marabá. O deputado abriu um largo sorriso e respondeu: "Não é proibido sonhar!". Então, seria de bom alvitre que se acabasse logo com esse bestialógico!

Anônimo disse...

Euletério, deu no blogue do Hiroshi. Se é bobagem ou não, não sei. Sei que lá ele diz ter ouvido tal comentário do próprio deputado.

Procura no blogue do Hiroshi sobre isso.

Anônimo disse...

Bom, eu também ouvi do próprio deputado, assim como todos os que estavam na banca de revistas!

Anônimo disse...

Euletério, sabemos que os políticos costumam mudar de discurso, conforme as conveniências. Só nos resta saber a quem primeiro o deputado comentou o assunto: se com Hiroshi ou com você.

Em relação ao Hiroshi é fácil saber, já que a postagem foi datada. Comparando com a data que você ouviu, pode-se saber quem ouviu primeiro.

Creio que nesse caso, a primeira impressão é a que fica, né?