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sábado, 20 de agosto de 2011

Merda até fora do ventilador

Como se não bastassem já a catinga do curtume e a merda que transborda na política marabaense, ainda nos vem mais essa! 
Leia abaixo o que está no Correio do Tocantins on line de hoje, 20 de agosto de 2011:



20/08/2011
 Aterro vira esgoto de caminhões limpa fossa 

Quatro empresas de Marabá que coletam fezes de fossas domésticas e de empresas despejam os resíduos no aterro sanitário de Marabá, diretamente no solo, o que pode estar contaminando o lençol freático e, por extensão, o Rio Itacaiúnas, uma vez que ali perto passam cursos de água que desembocam naquele rio.
Não existe um local adequado para despejar esses dejetos em Marabá.O problema não é culpa do município, que administra o aterro sanitário.
A empresa proprietária do caminhão não tem licença de operação para realizar os serviços de esvaziamento de fossas e estações de tratamento de efluentes, condição necessária para que o empreendimento possa trabalhar.
A Semma colheu material despejado no solo, que se formava como uma placa preta. “Alegavam que era de esgoto, de sumidouro”. E que o terreno era propriedade do dono da empresa, no qual foi comprovado através de documentação, que segundo o chefe de fiscalização não justifica o ato. “Estamos averiguando se enviaremos o material colhido para UFPA ou UFOPA, para que um exame seja feito no qual comprove que realmente sejam fezes humanas, pois é preciso está respaldado de um laudo”, declarou Áthila.
Se for comprovado o despejo de fezes no local, a empresa será multada num valor de 30 mil reais. Em seguida, será encaminhada denúncia ao Ministério Público Estadual. O órgão ministerial deve ajuizar uma ação na esfera criminal por crime contra o meio ambiente. Segundo Áthila, a empresa estava funcionando irregularmente.
“Ela está em fase de licenciamento na secretaria , mas isso não lhe dá o direito de está operando, tem apenas um protocolo, esse protocolo da Secretaria não lhe dá o direito de está funcionando”, afirmou. Com isso, a empresa poderá responder por despesas de resíduos sólidos em área de preservação permanente, e sem licença de funcionamento.
A Policia Militar estava ás proximidades do igarapé do Juá, quando uma pessoa informou a PM que estava sendo despejado fezes próximo ao igarapé. Quando a polícia chegou ao local, a empresa Azulão estava terminando de fazer o despejo. “Foi sentido um odor muito forte, como os coliformes fecais são puxados por uma máquina passa por um processo então toma uma forma liquida, como o terreno é totalmente arenoso absorve muito rápido”, explicou Áthila. “Sabemos que a população necessita desse serviço, mas deve ser feita de forma adequada”, explicou.
Para a abertura de uma empresa de limpeza de fossas é necessário apresentar um projeto para Semma, avaliando os estudos de impacto ambiental, se o terreno vai suportar aquela atividade É isso que o licenciamento pede para essa atividade”. A empresa Azulão tem um prazo de 24 horas para se apresentar na Semma e levar alguns documentos exigidos pelo órgão. Até o fechamento desta edição, os responsáveis pela empresa não havia procurado a Semma. (Ulisses Pompeu)
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A Semma parece mais preocupada em identificar se a merda é merda, do que seu arremesso no Itacaiúnas, já transformado em esgoto a céu aberto desde os tempos em que o desprefeito Nagib Mutran Neto (1989-1992, quando foi cassado) desapropriou uma chácara no km-8 da Trasamazônica e a transformou em lixão a escorrer chorume para o rio, e lixo puro quando as águas de inverno alcançavam a montoeira.
   

Um comentário:

Hidrojateamento | Hydroblasting disse...

Bem indicado! Espero que muita gente pode ler este excelente artigo. Muito obrigado!