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sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Polícia não confirma atentado a família de extrativistas


Após a veiculação da notícia do G1 de que a família dos extrativistas José Cláudio Ribeiro da Silva e Maria do Espírito Santo Silva, mortos em
uma emboscada em 24 de maio deste ano, em Nova Ipixuna, sofreu um atentado na madrugada desta quinta-feira (18), a Polícia Civil não confirma o ocorrido.
Em nota enviada, a assessoria de comunicação da Polícia Civil informa que nenhuma ocorrência foi registrada até o momento mas que a denúncia será apurada pela Diretoria de Polícia do Interior, que enviou uma equipe de policiais para o assentamento Praialta-Piranheira.
Entenda - Na madrugada de hoje (18), a família teria sofrido um ataque que acabou deixando ferido um dos cachorros da família, que vivia em uma fazenda vizinha da de onde morava o casal morto.
' tínhamos reparado em marcas de pegadas e sinais de pesca predatória nas terras de meu irmão ainda nesta semana. Nesta quarta-feira (17), percebemos a presença de pessoas no local na vegetação. O marido de Laíssa (irmã de Maria do Espírito Santo) estava na casa no momento do atentado. Ele ouviu os tiros e o cachorro uivando, latindo alto. A sorte é que ele estava dentro da casa, caso contrário ele estaria ferido também', disse a ambientalista Claudelice Silva dos Santos, 29 anos, irmã de José Claudio.
Ela e Laíssa estavam em Belém quando souberam do atentado. 'O marido dela ligou falando que tinham atirado e que tinham acertado o cachorro, mas não deu tempo de saber mais detalhes. É preciso que as autoridades tomem providências para que a situação no assentamento não caia no esquecimento e mais pessoas morram ', disse Claudelice.
Segundo ela, o cachorro atingido no atentado não é Bleik, que era o fiel escudeiro de José Claudio e passou semanas na frente da casa do extrativista esperando pelo retorno dele. 'Tiramos o Bleik de por medo de que fizessem algo com ele', disse a ambientalista.
Ela informou ainda que esteve reunida com Felício Pontes, procurador da República junto ao Ministério Público Federal em Belém, para discutir a federalização do processo sobre a morte do casal de extrativistas. (Redação Portal ORM / G1)

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